A exposição “Festival Hors Pistes Brasil – A Ecologia das Imagens”, em cartaz até o dia 29 de dezembro no MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal, acaba de ganhar duas novas obras criadas especialmente para dialogar com as que já compõem a mostra. Nessa 2ª fase, duas artistas mineiras participam: Elizabete Martins Campos, com a Obra “Em si, fora de si”, e Leliane de Castro, com “A Grosso Modo”.
“Em Si, Fora de Si” (2021) traz dois conceitos: “Em Si”, é a confluência da natureza consigo mesma, transformando-se, regenerando, gerando novas vidas na terra e, “Fora de Si”, a atuação do ser humano junto à mesma, deteriorando radicalmente, o habitat e a natureza própria das coisas. As imagens da obra fazem parte do acervo da artista e trazem cenas rodadas na mata atlântica brasileira, em 2012, com fotografias dela e dos parceiros Paolo Giron, Alonso Pafyeze e Pablo Paniagua.
“A Grosso Modo” (2021) é uma experiência de observação do cotidiano que nos rodeia, mas não é visto a olho nú, criando um pensamento fluido, através de provocações e a identificação das singularidades e semelhanças entre texturas dos reinos da natureza, o olhar e pulsar da artista. Todas as imagens foram realizadas microscópio digital
A mostra utiliza o digital para abordar a proteção ao meio ambiente, o consumo de imagens e telas e muitos outros questionamentos. Ela foi concebida no Centro Pompidou, com curadoria de Géraldine Gomez e realização em Belo Horizonte do Serviço de Cooperação e Ação Cultural da Embaixada da França para o Estado de Minas Gerais e da Aliança Francesa de Belo Horizonte.
O festival apresenta obras visuais internacionais que exploram o mundo em que vivemos, destacando a interação, cada vez maior, entre o cinema e outras áreas artísticas. Artistas renomados e emergentes se unem no que é a criação mais inovadora da atualidade.
O tema A ecologia das Imagens propõe que todos questionem os possíveis significados entre o visível e o invisível envolvidos em toda a riqueza visual presente no cotidiano. As obras trazem interpretações dos seres humanos e sua tecnologia como testemunhas ou mesmo invasores sobre a questão ambiental. Bilhões de pessoas estão onipresentes no cenário digital, que se transforma em um ecossistema, e refletem sobre preocupações ecológicas e uma transformação mundial que já está acontecendo.
A curadora Géraldine Gomez explica que as imagens cinematográficas e digitais se entrelaçam, projetadas nas paredes, telas, sobre a água, uma membrana, imagens de diversos e que têm como elo a da observação do mundo. “A exposição oferece uma parada, uma brecha, um sopro suspenso da imagem: não aquela que vemos, mas aquela que falta. Não aquela que não teria sido filmada, mas aquela que pressagia uma cena ainda por vir, como os sacerdotes da antiguidade, que com a ponta de uma vara traçam um retângulo no céu e observam um sinal que surgiu”, reflete.
O Hors Pistes é um festival criado pelo Centre Pompidou em 2006. Está implantado desde a sua criação, no panorama nacional e internacional. Tóquio, Nova York, Málaga, Istambul, Londres, Veneza, Barcelona, Tanger, Sydney, Reykjavík, Havana e Bruxelas são algumas das cidades que já receberam o festival.
“Festival Hors Pistes Brasil – A Ecologia das Imagens”
Estão expostos seis filmes de cinco artistas, além das artistas mineiras convidadas Elizabete Martins Campos, “Em si, fora de si” e Leliane de Castro,“A Grosso Modo”. Em “Haptophilia” (2016), o artista Nicolas Gourault utiliza linguagens como fotogrametria, modelagem 3D e simulação física; Jacques Perconte, em “Le Tempestaire” (2020) e o lançamento Ouinze Mille (Pieds) (2021) com filme infinito; a série de vídeos inéditos Floralia (2021), de Sabrina Ratté; as animações em 3D “Cores” (2020), de Nicolas Sassoon & Rick Silva, e “Manono, Des écrans pour esthétiser la misére” (2019), de Seumboy Vrainom.
O Centro Georges Pompidou, na França, é um dos maiores complexos culturais da Europa e sempre busca formas diferentes de discutir a arte.
Em cartaz no MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal, entre os dias 5 de novembro e 29 de dezembro, a mostra utiliza o digital para abordar a proteção ao meio ambiente, o consumo de imagens e telas e muitos outros questionamentos. A exposição integra a programação do Novembro Digital, em Belo Horizonte, e inicia uma parceria entre o Centro Pompidou e o Brasil. Inaugurada na capital mineira, a mostra segue para mais cinco cidades: Brasília, Curitiba, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Luís.
Saiba mas sobre as artistas mineiras
Elizabete Martins Campos é cineasta, jornalista, roteirista, fotógrafa, “Em Si, Fora de Si” é sua estreia em artes visuais. Em 2009 funda a iT Filmes, Comunicação e Entretenimento. Vencedora do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, em 2019, com o filme “My Name is Now, Elza Soares”, como Melhor Filme Documentário – Júri Oficial e Melhor Trilha Sonora
Leliane de Castro é artista visual, fotógrafa, design e videomarker. Atualmente desenvolve o projeto “Artes Sentidos BH”, que integra sua série de experimentações em videoarte, fotografia e ilustrações, sobre Belo Horizonte, sua gente, arte, cultura, lugares, saberes e sentidos, que serão reunidos e disponibilizadas em plataforma digital. Em 2019 funda a Áurea Artes, Audiovisual, Design Integrado e Mkt.
Local: Galeria “Janelas para o Mundo”, no MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal Praça da Liberdade – Funcionário, Belo Horizonte
Dias e horários de funcionamento: Terça a Sábado: das 11 às 18h Quinta-feira: das 11 às 21h Toda última terça-feira do mês: das 12 às 17h
Obs: A partir de 28 de dezembro reaberto para visitação após recesso do Natal
Informações: Serviço de Cooperação e Ação Cultural da Embaixada da França para o Estado de Minas Gerais e da Aliança Francesa de Belo Horizonte
O longa-metragem “My name is Now, Elza Soares” , escrito, dirigido e produzido pela cineasta e jornalista brasileira, Elizabete Martins Campos, chega nesta quarta-feira, 20 de outubro de 2021, para todo o globo, em parceria com a NITRATO FILMES, pela RTP, no ar desde 1957, primeiro canal televisivo mundial em língua portuguesa. A sessão do filme, que é um ensaio da autora sobre o Brasil, acontece às 23:35 local.
A chegada do longa, em Portugal, que aconteceu em 14 de março de 2019, pela primeira vez, numa parceria entre a produtora do longa, IT FILMES, e a NITRATO FILMES, distribuidora e exibidora portuguesa, criada e dirigida pelo casal português amantes da sétima arte, Américo Santos e Cristina Mota, e que se tornaram referência quando o assunto é a presença do cinema brasileiro em Portugal, traz uma história bonita e afetiva de como aconteceu.
Em 2018, o longa “My Name is Now”, já estava programado para ser lançado em mais de 30 salas de cinema, em 2o Estados Brasileiros pela IT FILMES, dentro do projeto CIRCULABIT – CIRCUITO DE CRIAÇÃO E DIFUSÃO DO AUDIOVISUAL INDEPENDENTE BRASILEIRO, desenvolvido pela produtora, que também assina a distribuição do longa, em parceria com diferentes exibidores. No entanto, um outro grande desafio ainda estava em processo, uma realizadora independente conseguir janelas fora do Brasil.
Foi então, que a produtora iniciou uma série de ações neste sentido. Dentre envia email aqui, telefonemas ali, para diferentes possibilidades, foi por meio do facebook, que Elizabete Martins Campos, conhece o ativista da música em língua portuguesa, o português Luis Reis. Naquele momento, tudo que ela queria era uma carta de intenção, dizendo que alguém havia interesse em exibir o filme na terra dos patrícios e de lá quem sabe mais porta, digo, janelas abririam.
É então, que Luis Reis, definitivamente em cena. Ao receber uma mensagem da diretora brasileira Elizabete, perguntando se ele conhecia alguém, que pudesse colaborar, ele disse que iria pensar. Logo, logo, ele retornou, conectando a cineasta e artista portuguesa Luisa Sequeira à ela, que explicou que precisava de uma carta de apoio para tentar abrir portas em Portugal.
Foi assim, que tudo começou, com a historia deste filme que ficou, em cartaz, por cinco semanas no Cinema Trindade, em Porto.
“O encanto e verdade está presente nos “pequenos atos”, do dia a dia, como este de Luiz Reis, sempre acompanhado da inteligente e gentil esposa, também amante das artes, Paula Reis, que não mediram esforços para sonhar, comigo, essa possiblidade, que tornou uma realidade”, conta a Elizabete.
Em 20 de março de 201, Luis Reis publica no seu face, “quinta-feira saímos rumo à Invicta, vamos assistir ao filme de Elza Soares, viagem tranquila até à chegada, depois o trânsito sempre “ infernal” nas grandes cidades, em especial quando não conhecemos bem a cidade… Para de alguma forma tentarmos minimizar, o primeiro café no Porto é pertinho do Cinema Trindade, simpatia e boa disposição vinham com o cafezinho, sem pagarmos mais por isso. Já no cinema o reencontro com Manuela Pimentel e Jas Joao A. Silva, dois artistas plásticos que tanto admiro, e passado algum tempo tenho o prazer de conhecer Lu Sequeira, Elizabete Martins Campos e EF Sama!!! Já no escurinho do cinema assistimos ao filme de Elizabete, um filme cheio de magia, vida, a Elza percorre esse “túnel” que é a vida, às vezes escuro, às vezes cheio de cor, vivendo, vivendo, vivendo sempre o Agora!!! Acabada a sessão as reacções, os comentários, e uma bela companhia a qual se junta Américo Santos e Cristina Mota , algures pelo Porto, janta-se, escolhe-se mesas, a escolha faz parte da nossa liberdade, e finalmente encontramos a mesa certa, falou-se, e falou-se, como é bom uma boa conversa com pessoas interessantes , come-se Francesinhas, Saladas, mas a ementa especial são as palavras !!!… Almoço, mais Francesinhas, mais Porto, mais companhia, que vem do outro lado do Atlântico, Elizabete Martins, mais historias, mais palavras, acabamos no Porto a ouvir Selma Uamusse, o único CD que por esquecimento estava no leitor, e que belo esquecimento. Voltamos à estrada, eu e Paula Reis, sempre eu e a Paula, na estrada da vida !!!”, Luis Reis.
Neste trajeto firma o encontro da diretora Elizabete Martins e a artista investigadora e cineasta e curadora, Luísa Sequeira, quem fez a ponte do projeto junto ao “casal cinema”, Américo e Mota. Luiza é uma agitadora cultural, organiza dois festivais de cinema: o Shortcutz Porto, e o primeiro festival de cinema em Portugal dedicado a filmes feitos com celular, o Super 9 Mobile Film Fest. Ela foi a responsável e argumentista do ” Fotograma”, um dos programas de televisão mais interessantes sobre cinema, um maganize autoral dedicado ao cinema em língua portuguesa. Trabalha em diferentes plataformas, como, vídeo, filme e fotografia, explorando as interseções do cinema e dos media emergentes. Recentemente, tem trabalhado com experiências de cinema expandido no teatro e faz doutoramento em Arte dos Media.
Esta mulher ativista das artes, feminista por essência, Luisa Sequeira, definitivamente, colaborou para cravar a historia de uma outra mulher independente na história do cinema brasileiro em Portugal e no mundo. “My Name is Now” é um filme intenso e visceral, só poderia ser escrito e realizado por uma mulher, e ela chama-se Elizabete Martins Campos, uma cineasta fora do “eixo”. Um filme que está na fronteira entre o cinema experimental, documental, musical e performático. A rodagem demorou 10 anos, um trabalho de resistência e resiliência, fruto de uma relação entre Elza Soares e a Elizabete Martins Campos. Essa relação cúmplice entre as duas mulheres sente-se no filme”, comenta Luisa Sequeira.
Posterior, à campanha em Portugal, a diretora Elizabete Campos apresentou o filme “My Name is Now, Elza Soares”, durante o FESTIVAL DU CINÉMA BRÉSILIEN DE PARIS , numa sessão especial de sábado a noite no Cine La`Artequin, realizado pela produtora brasileira Kátia Adler, em Paris, pela Jangada Filmes.
CRÍTICAS SOBRE O FILME
“My name is Now” privilegia as imagens e os sons, evitando sequências didáticas”, André Miranda, O Globo.“Documentário sobre Elza Soares passa ao largo do formato tradicional. O filme de Elizabete Martins Campos consegue uma abordagem original sobre essa que é uma das grandes cantoras brasileiras e também uma personagem superlativa”, Luiz Zanin Oricchio, O Estado de S. Paulo.
“No sentido mais primitivo que tal presença pode envolver: há nela uma relação com a câmara de filmar que oscila entre a resistência e a entrega, a confissão mais desnudada e o teatro mais elaborado. Por tudo isso, My Name Is Now é um filme que merece ser descoberto,” João Lopes , Jornal Diário de Notícias, Portugal.
“Em 2016, A Voz do Brasil volta aos holofotes numa empreitada audiovisual: “My Name is Now”, dirigido por Elizabete Martins Campos, realizado pela It Filmes, produtora cinematográfica de Betim, o longa é o único mineiro entre os 10 finalistas do Prêmio Netflix, por Por Lucas Buzatti, O Tempo. “A intenção da direção foi potencializar essa voz tão múltipla e representativa. Ali estão várias Elzas falando para tantas outras Elzas”, Por Adriana Izel; Irlam Rocha Lima, Correio Braziliense.
My Name is Now, Elza Soares um filme de Elizabete Martins Campos
longa . 73 minutos . Colorido e P&B . Brasil, 2014 Cor e P&B . 1.85 . 5.1 . DCP . Produzido e distribuído pela IT Filmes e CIRCULABIT – Circuito de Criação e Difusão do Audiovisual Independente em Multiplataformas.
O longa-metragem “My Name is Now, Elza Soares”, foi vencedor em 2019 do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro/2019, como MELHOR LONGA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO – JÚRI POPULAR e MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL JÚRI OFICIAL,
depois de ter estreado em salas 30 salas de cinema no Brasil, 2018 e no Cinema Trindade, em Porto, Portugal em 2019, e passado por mais de 30 festivais e mostra, sendo noticiado pelos principais veículos de comunicação e recebendo diferentes prêmios.
SINOPSE
Elza chega em casa e cara a cara, diante do espelho/câmera, nos desafia numa saga, que ultrapassa o tempo, espaço, preconceitos, perdas e sucesso. Mas ela é dura na queda, num rito, nua e crua, ao mesmo tempo frágil e forte, real e sobrenatural, incorporada ancestralidades brasileiras, como uma fênix transcende em música e canta gloriosamente
Trailer
FICHA TÉCNICA DA EQUIPE MY NAME IS NOW, ELZA SOARES Estrelando ELZA SOARES Direção: Elizabete Martins Campos Autoria: Elizabete Martins Campos Roteiro Elizabete Martins Campos, Ricardo Alves Jr. Produção: Elizabete Martins Campos, Tatiana Tonucci Trilha Sonora e performances Elza Soares Trilha Sonora Original: Elza Soares, Alexandre MartinsDesenho de Som Pablo Lamar Direção de Arte Alonso Pafyeze, Lorena Ortiz Direção de Fotografia Paolo Giron Imagens Paolo Giron, Elizabete Martins Campos, Alonso Pafyeze, Beto Magalhães, Duda Las Casas, Pablo Paniagua Montagem Lorena Ortiz, Pablo Paniagua Produção e Distribuição: iT Filmes e CIRCULABIT – Circuito de Criação e Difusão Audiovisual em Multiplataformas
O Curso de “Introdução ao Audiovisual para Iniciantes”, idealizado pela cineasta e jornalista Elizabetrtins Campos e produzido pela iT Filmes, Comunicação e Entretenimento, com difusão em parceria com Circulabit – Circuito de Criação e difusão do Audiovisual Independente em Multiplaformas e iT Canal, será lançado nesta sexta-feira, 21 de maio, a partir das 8 horas da manhã, sendo disponibilizado um vídeo por dia, sendo seis módulos-vídeos, com duração total de 81 minutos. Acompanhe no iT Canal, inscreva-se no canal do YouTube e clique no sininho para receber as notificações do curso.
Os dois primeiros módulos do curso “Introdução ao Audiovisual para Iniciantes” são apresentados por Elizabete Martins, que fala, de forma simples e resumida, quais as principais etapas que envolvem o desenvolvimento e as diferentes linguagens de documentários “O curso tem como foco pessoas que estão pensando em dar seus primeiros passos no audiovisual, seja como realizador ou público, com dicas sobre a produção de documentário, ficção, animação, festivais e cineclubes, baseado na experiência pessoal de cada artista convidado para falar sobre as temáticas. As pesquisas no campo do audiovisual são muito diversas e ricas, para estudar um universo tal potente e amplo assim, são necessários dias, meses, anos, décadas de estudos, por isto, a iniciativa do curso é chamada de introdutória. Cada dia mais existem faculdades de audiovisual, que abrange o cinema, séries, jogos eletrónicos etc., então para quem quer aprofundar no tema estes cursos superiores são excelentes caminhos, agora, para quem já possui um curso superior, fica a dica pós-graduação, mestrado, doutorado. Em Minas Gerais temos cursos nesta área reconhecidos no Brasil e no mundo, como o da UFMG, da UNA-BH e PUC-MINAS. Nos últimos anos aumentaram muito as opções de formação nesta área “, comenta Elizabete.
Para apresentar os módulos três e quatro foi convidado o premiado cineasta, animador e desenhista, Cata Preta, formado pela UFMG, que faz uma introdução ao mundo da animação e dá dicas sobre a técnica de animação de recorte.
Já nos dois últimos módulos, a cineasta, artista visual e produtora Thaylane Cristina, formada na UNA-BH faz uma introdução sobre as etapas de desenvolvimento de um projeto de ficção, cineclubismo e festivais de cinema.
O conteúdo do curso é realizado por meio da Lei Aldir Blanc, e é disponibilizado gratuitamente em plataformas virtuais. O projeto foi realizado com todos os protocolos de segura ao enfrentamento do covid-19.
CRÉDITOS FINAIS CURSO
Idealização
Elizabete Martins Campos
Artistas Monitores
Elizabete Martins Campos
Módulos – “Introdução Às Etapas Do Desenvolvimento E Às Introdução Linguagens De Um Projeto Audiovisual De Documentário”
Cata Preta
Módulos – “Introdução À Animação para Iniciantes” e “Dicas sobre a Técnica de Animação de Recorte”
Thaylane Cristina
Módulos – “Introdução À Ficção para Iniciantes” e “Cineclubismo e Festivais”
Leliane de Castro
Finalização, vinhetas, letterings, créditos, pesquisas de arquivo
Filmagem
Leliane de Castro
Elizabete Martins Campos
Cata Preta
Thaylane Cristina
Edição
Guilherme Aguiar
Desenho de som
Elizabete Martins
Produção Executiva
Maya Quilolo
Assessoria Técnica
Luciene dos Santos
Agradecimentos Pesquisas
Dra. Mariana Tavares, UFMG
Produção
iT Filmes, Comunicação e Entretenimento
by Elizabete Martins Campos
Promoção
Circulabit
Parceria
Circulabit – Circuito de Criação e Difusão do Audiovisual Independente em Multiplaformas
Áurea . Design Integrado . Audiovisual . Marketing Digital
História pouco conhecida pelos brasileiros é exibido hoje pelo Cine Colônia em Maracanaú, no Ceará.
Cena do filme “Filhos Separados pela Injustiça” com Maurício de Tarso Pereira de Jesus, um dos personagens reais do filme. Foto Elizabete Martins Campos
O documentário “FILHOS SEPARADOS PELA INJUSTIÇA”, direção de Elizabete Martins Campos, que trata da realidade de brasileiros que sofrem na pele, até hoje, com a política de isolamento, ocorrida no Brasil do século XX, que separou do convívio social pessoas atingidas pela hanseníase e promoveu a segregação de seus filhos, embora a doença já havia tratamento desde a década de 1940 é exibido, nesta sexta, 26/02, às 18 horas, pelo Cineclube Colônia, do Instituto Antônio Justa, de Maracanaú, Ceará, que realiza um ciclo de sessões de filmes e debates gratuitos, no Youtube pelo Canal Cine Colônia.
Logo após a sessão do filme, acontece um debate com mediação de Jack Aquino, Assistente Social, Especialista em Promoção e Vigilância em Saúde, Ambiente e Trabalho pela Fiocruz BSB, Mestranda em Políticas Públicas de Saúde pela Fiocruz BSB, Coordenadora do Instituto Antônio Justa, com participação diretora, roteirista, produtora e jornalista Elizabete Martins Campos e de Inhana Olga, Comunicóloga e professora de Língua Portuguesa na rede estadual de ensino de Minas Gerais. Especialista em Gestão Estratégica em Políticas Públicas (UNICAMP), Mestre em Promoção de Saúde e Prevenção da Violência (Faculdade de Medicina/UFMG), Coordenadora do núcleo de Santa Izabel/Betim do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (MORHAN) e pesquisadora do Grupo “Os Filhos da Hanseníase – Instituições Totais”, da UFMG.
Coletivo Cineclube Cine Colônia, em Maracanaú, Ceará. Foto Jack Aquino
Para Jack Aquino, Coordenadora do Instituto Antônio Justa, o cineclubismo tem sido uma importante ferramenta de mobilização social. “Cinecolonia é um projeto que abraçamos desde 2017. Através dos filmes exibidos conseguimos discutir a realidade local da colônia Antônio Justa de forma acessível. Esta é a primeira vez que experimentamos sessões virtuais e, isso nos possibilita ampliar nossos debates e estender nossas pautas à realidades de outros estados com colônias de isolamento. O filme “Filhos Separados pela Injustiça” é forte e traz para o nosso debate uma realidade, ainda pouco conhecida, para quem não viveu a história das colônias e que precisa ser reconhecida e reparada. É esse nosso objetivo, levar ao conhecimento e provocar reflexões sobre o que essas pessoas viveram, fortalecendo a luta dos filhos por reparação.
A diretora do documentário, Filhos Separados Pela Injustiça”, Elizabete Martins, relata que a experiência de conhecer esta realidade é muito inquietante. “São relatos com todo tipo de violação humana, que vão de estrupo a trabalho escravo, agressão física, intelectual, abuso de poder, crime de estado, tudo de pior que possa acontecer a uma pessoa. Espero que o curta possa colaborar para que mais pessoas tenham conhecimento sobre as atrocidades que aconteceram num passado recente no Brasil e seus reflexos na atualidade. E sirva para nunca mais situações como esta e a Ditadura nunca mais volte ao Brasil. Venho escrevendo um argumento de longa-metragem, que será apresentado para diversos parceiros, principalmente para aqueles diretamente ligado à causa, no caso o Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan) para aprofundar nas origens e situação da hanseníase no mundo, com o título provisório de “Na Pele – As marcas da Negligência”.
O advogado, voluntário do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), e responsável pelas pesquisas do filme, Thiago Flores, explica que desde 2010 o Morhan reivindica a reparação de direitos dos chamados filhos separados. “As pessoas que foram internadas compulsoriamente até o ano de 1986 em algum hospital colônia no Brasil, recebem uma indenização desde maio de 2007, com a lei 11.520. A luta do Morhan é para que os filhos separados possam receber também uma indenização”, defende. Para o ativista, o documentário é importante “porque registra as injustiças que estas pessoas passaram e passam.
Cena do filme: ficha cadastral de crianças de crianças em Instituições onde foram isoladas compulsoriamente de suas famílias pelo Estado Brasileiro. Foto Elizabete Martins Campos
A trilha sonora, assinada pelos músicos Yuri Guerra e Pablo Castro, traz como tema a “Oração de São Francisco”, em alusão ao nome da ex-colônia de Bambuí, em Minas Gerais, cidade onde o filme foi rodado, além da Colônia Santa Izabel em Betim e no e é interpretada pelo cantor Yuri Guerra, que também assina a narração. Yuri é artista voluntário do Morhan na divulgação de projetos da entidade.
SEPARADOS PELA INJUSTIÇA, direção Elizabete Martins Campos
SINOPSE
Imagina você na infância sendo arrancado, retirada, afastado, distante, longe, isolada, descampado, solitária, solitário, só, sozinho, recolhido, retraído, desacompanhado, único, desprotegido, desvalido, desamparado, desajustado, abandonado, vago, apartado, separado da sua família, despovoado, desabitado, deserto, suspenso, anulado, inabilitado, cortado, abolido, suprimida, escorraçado, abusada, violentado pelo Estado, Instituições e diferentes tipos de adultos. Esta é uma história real e atual, de brasileiros, em busca de justiça-, os filhos separados pela política pública de internação compulsória da hanseníase, conhecidos como filhos separados.
FICHA TÉCNICA
FILHOS SEPARADOS PELA INJUSTIÇA
Documentário, 20`43`, Cor e P&B, Brasil, 2017.
Direção, Roteiro, produção Elizabete Martins Campos
Pesquisa e Produção Thiago Pereira da Silva Flores
Direção de Fotografia e Montagem Fred Tonucci
Imagens Fred Tonucci, Elizabete Martins Campos, Arquivos Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase – Morhan
Assistente de Produção Ander Pereira Menezes
Narração Yuri Guerra – artista voluntário do Morhan Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase – Morhan
Trilha sonora Yuri Guerra e Pablo Castro
Cantorias José Raimundo Rodrigues, Maria Aparecida Domingos, Maria Luiza da Silva
Depoimentos na ordem de aparição no documentário Maria Aparecida Domingos, Isaltina Maria Pereira, Pedro de Paula Costa, Maurício de Tarso Pereira de Jesus, Perina Maria de Vasconcelos, José Raimundo Rodrigues, Maria Luiza da Silva, Paulo Jeova Navarro Queiroz
Documentário foi financiado pelo Programa de Reorientação da Formação Profissional em Saúde / PRÓ-SAÚDE III
Parceria Pró-saúde, PUC MINAS, Conselho municipal de saúde, Morhan – Morhan Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase, Prefeitura de Betim
Apoio Yuri Guerra
Realização: IT Filmes, Comunicação e Entretenimento
SOBRE A CINE COLÔNIA
O Cine Colônia é uma ação cineclubista realizada no bairro Antônio Justa, em Maracanaú/CE. É um cineclube vinculado às ações do Instituto Antônio Justa, e se alinha aos objetivos do coletivo: a luta pelo direito à terra, à memória e à saúde. O bairro surge a partir da Colônia Antônio Justa, fundada em 1942 para isolamento compulsório de pessoas diagnosticadas com Hanseníase, e se consolida a partir da década de 1990. Uma das ações mais significativas do Cine Colônia é a de realização de sessões no antigo Cineteatro da Colônia, onde atualmente funciona o Centro de Referência em Assistência Social – CRAS.
Antigo Cine Clown, cineclube que deu origem ao atual Cine Colônia, em Maracanaú, no Ceará. Foto Virgínia Pinho
O Coletivo Antônio Justa Presente, hoje Instituto Antônio Justa, existe desde 2017 como movimento social apartidário e independente, surgido da mobilização da comunidade, do encontro de pessoas que de alguma forma se identificam com essa história, seja por questões afetivas com o território, por senso de justiça, por interesse na verdadeira transformação social. Assim, moradores, filhos de ex-pacientes, pesquisadores e pessoas sensíveis à causa, se uniram para resistir. Resistir ao abandono da memória da Colônia Antônio Justa; Resistir ao descaso com seus moradores que vivem em condições precárias; Resistir, principalmente, pelo direito à moradia digna e à saúde.
Foto arquivo da antiga Colônia Antônio Justa, em Maracanaú, Ceará
No Brasil, até meados do século XX, pessoas diagnosticadas com Ha nseníase eram obrigadas a se isolar em hospitais-colô nias , uma política que consistia no afastamento dos doentes por meio de internação compulsória. Esse tipo de tratamento, baseado na segregação social, foi abolido no Brasil na década de 1960, quando existiam 102 hospitais-colônias em todo o País. Fundada em 1942 para isolamento com pulsório de pessoas diagnosticadas com Hanseníase, a Colônia Antônio Justa existe hoje como um bairro com baixo IDH de Maracanaú, marcado pela precariedade de serviços e assistência de políticas públicas. Nesse contexto tornou-se possível a criação do Instituto Antônio Justa, uma ação coletiva de moradores, profissionais da saúde, e ativistas sociais, que entre as várias ações também mobilizam o Cine Colônia – cineclube que realiza sessões afetivas com o território, como gesto de permanência de uma memória permanentemente sob o risco de desaparecimento.
Suas sessões expõem a necessidade de uma contínua mobilização dos moradores, filhos de ex-pacientes, pesquisadores e pessoas sensíveis à causa, para amplifica r ações concretas de melhorias territoriais, tão marcadas pelo preconceito e falta de oportunidades. Contemplado no edita l de Apoio ao Audiovisual Cearense – Lei Aldir Blanc na categoria Manutenção de Cineclubes, o Cine Colônia apresenta algumas de suas mais importantes bandeiras: a luta pela permanência de uma memória coletiva, a luta pela reparação aos ex-pacientes e familiares pelos
internamentos compulsórios, a luta pelo direito à moradia digna dos habitantes do bairro e à saúde pública de qualidade. Nesse sentido, o Cine Colônia formatou uma programação diversa chamada CINE COLÔNIA EM AÇÃO, que passa por sessões especiais em formato remoto e também presencial, realizadas para grupos já atendidos pelas ações do Instituto Antônio Justa e seguindo os protocolos sanitários vigentes.
A programação do CINE COLÔNIA EM AÇÃO é composta por duas mostras especiais, em formato presencial e remoto. A mostra “Revoada de Pirilampos” configura as sessões presenciais que simbolizam a retomada doCine Colônia em suas exibições na comunidade depois de uma longa pausa em decorrência das
restrições da COVID-19. Tomando todos os cuidados protocolares vigentes, as sessões apresentarão uma mescla de exibições de filmes e de pequenos espetáculos teatrais de artistas e grupos culturais
de Maracanaú. Mesmo com um público restrito, as sessões presenciais vem para celebrar simbolicamente o reflorescimento das atividades culturais na comunidade a médio e longo prazo.
Já a mostra “A Outra Margem” apresentará alguns filmes que narram histórias coletadas de alguns hospitais-colônias espalhados pelo Brasil, ampliando o debate sobre saúde e direitos sociais, regularização fundiária, memória e patrimônio material e imaterial que atinge essas comunidades.
As sessões do CINE COLÔNIA EM AÇÃO, fomentado com recursos da Lei 14.017/2020 – Lei Aldir Blanc – por meio da Secretaria Estadual da Cultura do Ceará.
Circuito abriga e difunde filmes, novas ideias, artistas, parceiros e seus projetos
Desde sua fundação a iT Filmes, Comunicação e Entretenimento afirma seu compromisso com a acessibilidade, difusão e democratização do audiovisual, por isso, em 2017 criou o projeto Circulabit – Circuito Itinerante, Interativo, Laboratorial de Criação e Distribuição em Multiplataformas, que estimula a produção e circulação audiovisual, por meio de cinco eixos de atuação.
O Circuito Salas de Cinema promove o lançamento e distribuição de obras audiovisuais independentes em Salas de Cinema, em parceria com diferentes exibidores. O primeiro e bem sucedido filme trabalhado pelo projeto é o longa “My name is Now, Elza Soares”, que em 2018, entrou em cartaz, chegando em 15 capitais brasileiras e, em abril de 2019 estreou em Porto, Portugal.
Um eixo importante do CIRCULABIT é oPRÊMIO CIRCULABIT, quearticulou 5.820 internautas, que interagiram junto às 17 obras de curtas-metragens e seus realizadores, de diferentes regiões do Brasil, inscritos na iniciativa.
Os vencedores, ou seja, os curtas que obtiveram mais views na plataformaCIRCULABIT no YouTube foram “LONELY”, direção Bruno Nogueira Leonardo, “CALAFETAGEM”, direção Adelvan Bantu e “BH NO RITMO DA LUTA”, direção, Dandara Andrade, que receberam como prêmio a exibição em sala de cinema, na pré-estreia do longa “My name is Now”, no Cine Belas Artes, no dia 30 de outubro de 2018, em Belo Horizonte.
No domingo, dia 21 de outubro de 2018, o projeto ancorou no espaço cultural e bar “Estação Santê”, em Santa Tereza, Belo Horizonte, com o evento CIRCULABIT NO SANTÊ, com participação especial do DJ Pablo Araújo e da cantora Julia Morena.
Na Perspectiva de ampliar o leque de atuação em parceria com novos realizadores e produtores, foi criado o LABiT – INCUBADORA DE CRIAÇÕES, eixo da plataforma que promove o desenvolvimento de novas obras audiovisuais, sendo um laboratório de pesquisa em crição e distribuição de projetos incubados, buscando interatividade entre produtores, realizadores, público, parceiros e circuitos exibidores.
Em 2018, a equipe do CIRCULABIT esteve nas Faculdades de Cinema da universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), PUC MINAS e UNA-BH, apresentando o projeto LABiT e conversando com estudantes sobre suas realidades como criadores audiovisuais.
Atualmente, LABiT incuba a série infantil: “Bucala – A Pequena Princesa de Cabula, aprovado na etapa desenvolvimento, do Fundo Setorial Audiovisual (FSA) e a série “Caminhos Musicais”.
Portanto, o projeto pensa o acesso e democratização do audiovisual junto ao público geral como um todo, e desenvolve como prioridade o eixo LabAcessibilidade, que realiza atividades inclusivas, afirmativas e formativas com públicos diversos, deficientes, alunos de escolas públicas, universitários, por meio de laboratório de inserção de ferramentas de acessibilidade: Libras, Audiodescrição e Legenda descritiva, realização e apoio a exibições voltadas para pessoas com deficiência física visual e auditiva.
Na segunda edição do CIRCULABIT, o longa “My Name is Now” recebeu as acessibilidades por meio do eixo LabAcessibilidade, em uma parceria com a Sem Rumos – Produtora Audiovisual, que incluiu no filme as acessibilidades: libras, audiodescrição e legenda descritiva.
No dia 11 de dezembro, de 20018, foi realizado pelo LabAcessibilidade, no CinemaBelas Artes, em Belo Horizonte, com sessão gratuita do longa “My name is Now” para portadores de necessidades especiais e alunos da Escola Municipal Maria da Penha dos Santos Almeida, de Betim (MG).
No dia 07 de agosto de 2018, o Cinematógrafo Cineclube, dePasso Fundo, (RS) realizou uma sessão do longa com todas as acessibilidade e no dia 13 dezembro de 2019, foi a vez do Cine 104, em Belo Horizonte.
Outro braço chave do CIRCULABIT é o CIRCUITO BRASIL – EXIBIÇÕES GRATUITAS, quepromove, apoia e incentiva exibições gratuitas, em parceria cineclubes, universidades, entidades e governos. Em 2017, 2018 e 2019, o eixo movimentou pessoas e instituições de diferentes pontos do Brasil.
No dia 21 de agosto de 2019, a UFMG, por meio das Atividades Complementares da Faculdade de Belas Artes, em parceria com o CIRCUITO BRASIL – EXIBIÇÕES GRATUITAS realizou uma sessão gratuita do longa “My Name is Now”, com a presença e bate-papo com a realizadora Elizabete Martins Campos, do assistente de produção e ilustrador Guilherme Aguiar e a produtora Valéria Gomes.
No dia 08 de agosto, de 2018, o projeto esteve no Instituto Ramacrisna, em Vianópolis, onde a cineasta e jornalista Elizabete Martins Campos falou para um público de adolescentes. No mesmo dia o projeto esteve no Rosário, no Centro, seguido de shows de artistas locais. Já no dia 09 e agosto foi a vez do Frei Chico, no PTB, receber o projeto CIRCULABIT. ambos em Betim, todos gratuitos.
Em 2019, destaque para a participação do CIRCUITO BRASIL – EXIBIÇÕES GRATUITAS, ocorrido no dia 05 de julho, no “Festival Reverbera”, realizado pela Escola Casa Aristides, em Nova Lima, (MG) e, no 24 de julho, no MAM- Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
Em 2020 o CIRCUITO BRASIL – EXIBIÇÕES GRATUITAS continua recebendo inscrições de instituições de ensino, cineclubes etc. que tenham interesse em exibir o longa “My Name is Now” e os curtas da plataforma CIRCULABIT. A ficha de inscrição estão disponiveis no site www.itfilmes.com.br/circulabit.Em 2017, foi realizada a primeira edição do CIRCULABIT no Cine Santa Tereza (Museu de Imagem e do Som), em Belo Horizonte, como um projeto piloto para lançar a ideia, tendo como tema “o impacto além da tela”, com exibição do curta “Filhos Separados pela Injustiça”, uma coprodução iT Filmes e Movimento das Pessoas Atingidas pela Hanseníase – Morhan. O foco do público foram as personagens do curta, que nunca haviam ido ao cinema.
Em 2018 o o CIRCULABIT foi patrocinada pela SADA TRANSPORTES, por meio da Lei de Incentivo à Cultura do Estado de Minas Gerais, em Parceria Sinergia Projetos Culturais, Linke, Studio Cerri, Sem Rumos Projetos Audiovisuais, Áurea Design Integrado.
Nesse movimento seguimos, circulando pelos trilhos das multilinguagens do universo, abraçando e sendo abraçados pelo caminho.
Bora!
Para potencializar as produções audiovisuais independentes no Brasil, entra em cena o Circulabit – Circuito Laboratorial de Produção e Difusão do Audiovisual em multiplataformas, com os eixos LabiT- Incubadora de Criações, Prêmio Circulabit, Circuito Salas de Cinema, Laboratório de Acessibilidade, Exibição ao Ar Livre e Circuito Brasil – Exibições Gratuitas. A edição tem início em outubro deste ano e vai até abril de 2019, com programação no Brasil e em Portugal, em diferentes formatos, plataformas e parcerias.
O LABiT – INCUBADORA DE CRIAÇÕES é um braço de fomento e promoção do CIRCULABIT, ele abriga novos projetos em desenvolvimento e ações como o LABIT – CONECTA que promove encontros com alunos, professores das universidades de cinema, profissionais e pessoas interessadas pelo audiovisual.
Em 29 de outubro, será realizado no Cine Belas Artes, Belo Horizonte, o LabIT- Laboratório de Criações com apresentação de projetos em desenvolvimento incubados, como a série infantil “Bucala, a pequena princesa do Quilombo do Cabula”, a ficção “Baile da Saudade” e a série livre, “Caminhos Musicais”. O evento reúne atividades de formação sobre a cadeia de produção e distribuição do audiovisual.
Já o PRÊMIO CIRCULABIT, outro braço do projeto, promove interação entre realizadores e internautas. Para participar, os interessados devem se inscrever e/ou curtiros curtas de até 27 minutos de duração no formulário disponívelno site do projeto. O público é quem escolhe os 3 (três) primeiros lugares, curtindo o link do mesmo. As votações se encerram no dia 23 de outubro e o resultado será divulgado dia 24 de outubro nas redes sociais do Circulabit. Os três primeiros colocados serão exibidos na abertura do documentário “My name is now” nas sessões de pré-estreia em Belo Horizonte (29) e São Paulo (30) de outubro e no Circuito Brasil – Exibições Gratuitas.
O CIRCUITO SALAS DE CINEMA busca novos parceiros para lançamento e distribuição de obras independentes em salas de cinema. A iniciativa tem como foco realizadores e produtores que procuram parcerias para difundirem seus trabalhos já concluídos ou em fase de finalização.
Em 2018, a partir de 01 de novembro, o Circulabit lança o Circuito Salas de Cinema – Nacional e Internacionalcom o longa-metragem, “My Name is Now, Elza Soares”, entrando em cartaz nas capitais Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Distrito Federal (DF), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS) e na cidade de Porto, em Portugal, em dezembro.
Como forma de promover experimentações, pesquisas e debates sobre acessibilidade no audiovisual brasileiro, no dia 13 de novembro, 2018, entre 15h e 19h horas, acontece o LA-ACESSIBILIDADE – LABORATÓRIO DE ACESSIBILIDADE, no Cine Santa Tereza, em Belo Horizonte, com rodas de conversa sobre o tema. A programação traz uma sessão especial do longa “My Name is Now, Elza Soares”, com ferramentas de acessibilidade, que recebeu em 2018, no projeto.
O projeto CIRCULABIT promove atividades de engajamentos para alcançar o público, dentro do eixo acessibilidade, realizando exibições gratuitas em parceria com cineclubes, universidades e entidades do terceiro setor.
Em 2017, a iT Filmes realizou o CIRICULABIT como piloto, exibindo em parceria com o Morhan e o apoio do Cinema Santa Tereza, de Belo Horizonte, uma sessão especial do curta-metragem documentário “Filhos Separados pela Injustiça”, com sessão voltada para os personagens tendo como foco temático: acessibilidade-, impacto além da tela.
O Circulabit é realizado por meio da Lei de Incentivo à Cultura do Estado de Minas Gerais e é patrocinado pela SADA TRANSPORTES.