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CINEVAGA exibe filme brasileiro “A Criatura Sou eu ontem”

O filme de curta-metragem, “A Criatura Sou eu ontem”, da cineasta brasileira, Elizabete Martins Campos, da iT Filmes, foi exibido no início de outubro, de 2021, no CINEVAGA, dentro da programação realizada pela cineasta e artista portuguesa, Luísa Sequeira, no “VAGA , MOSTRA DE ARTES E IDEIAS”, em Portugal.

Fotografias Lu Sequeira

Foram quatro fins-de-semana cheios de teatro, performances, instalações, música, conversas e cinema, em colaboração com ex-alunas e ex-alunos da ACE – Escola de Artes.

O CINEVAGA, dividido em três sessões de cinema, com presença de vários países, entre eles, Brasil,   Libano, Reino Unido, é uma parceria com o “Festival Super 9 Mobile Film Fest” e, apresenta filmes de cineastas feitos com celular, este ano foram mais,  de 16 filmes, selecionados.

Saibam mais sobre os filmes neste link: CINEVAGA

A “Criatura Sou Eu Ontem” 
assista o filme completo no IT CANAL PLAY

Ficha técnica

A Criatura Sou Eu Ontem Experimental, 10:55“, colorido, digital, Brasil, 2020
Roteiro, Direção, Imagens e Montagem Elizabete Martins Campos 
Assistente de Direção, Finalização, Registros, Cartazes Leliane de Castro
Produção Elizabete Martins Campos, Georgeta Gonçalves, Leliane de Castro
Trechos do livro Um gato no mercado de Georgeta Gonçalves Editora
Autografia Trilha Mar de Boiçucanga
Parceria Circulabit Circuito Laboratorial de Criação e Difusão Audiovisual
Kaaysá Art Residency
Áurea Design Integrado, Audiovisual, Mkt
Realização iT Filmes. Comunicação e Entretenimento
Boiçucanga, São Paulo Fevereiro de 2020

Livro que se torna obra de vida do brasileiro, Nelson Flores e família conta com campanha solidária para ser publicado e vira tema de curta-metragem 

Depois de desafiar a si mesmo e a todos amigos de classe, quando tinha apenas 12 anos de idade, que escreveria um livro, Nelson Flores, sobrevivente de uma dura e triste realidade que o acometeu a partir de 1955, e tantos outros brasileiros, em diferentes épocas, quando foi atingido pela hanseníase, agora, às véspera de completar 79 anos, em 2022, sente orgulho de ser chamado de escritor, com a publicação do seu primeiro e grande livro com mais de 500 páginas, A Rosa e o Machado: Memórias de um Brasileiro Excluído”, que está preparado para ser impresso e será lançado, em janeiro do próximo ano, mês em que é lembrado o Dia Mundial de Combate à Hanseníase. Veja o  passo a passo para participar:

[vc_video link=’https://www.youtube.com/watch?v=yQgZeoFKsjA’]

Para colaborar e obter o livro impresso e/ou virtual acesse este este link https://www.vakinha.com.br/vaquinha/ajuda-para-criacao-e-edicao-de-livro-autoral

Para realizar seu sonho, o criativo e bom de memória Nelson Flores, conta com a rede de amigos e amigas de diferentes regiões do Brasil, que vêm colaborando com uma campanha solidária, de financiamento coletivo, ou seja uma vaquinha on-line, criada para custear o orçamento de impressão do livro. Os interessados podem participar diretamente do projeto, com reconhecimento na publicação e recebimento de exemplares do livro virtual e/ou impresso.

Em filmagens inéditas, realizadas pela cineasta e  jornalista Elizabete Martins Campos e equipe iT Filmes foram registrados momentos únicos, que nasce em linguagem de curta-metragem documentário, publicado com exclusividade aqui no iT Canal, resultado de horas gravadas na residência dos Flores, em Citrolândia, em Betim sobre o livro que Nelson Flores aguarda ansioso para vê-lo publicado.

No filme, Nelson Flores, fala de como surge a ideia e um pouco do processo de produção do livro, que contou com apoio de diferentes amigos, editores, jornalistas, historiadores, uma rede integrada de colegas, apoiadores e simpatizantes da sua história e da luta pela erradicação da hanseníase no Brasil e no mundo e pela reintegração sócio-econômico-cultural de ex-pacientes de hanseníase. Nelson Flores, é militante, há muitos anos, do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), que tem sido um importante radar da campanha, que vem conquistando corações de diferentes artistas e empresários pela causa. 

O documentário se passa na casa dos Flores, com o escritor Nelson Flores, sua esposa, rainha do seu coração, Dona Zenaide Flores, responsável por pontos altos emocionantes do curta, com sua voz e presença na trilha e cenas e o filho, o ativista social, Thiago Flores, adotado em 1985 e, que hoje se tornou um dos grandes defensores das causas sociais ligados aos direitos humanos das pessoas atingidas pela hanseníase e seus familiares, sendo o responsável por organizar junto a amigos a campanha coletiva para realizar o sonho de Nelson Flores do livro A Rosa e o Machado: Memórias de um Brasileiro Excluído”.

A diretora Elizabete Martins Campos, da iT Filmes, em 2017, realizou o média-metragem de documentário “Filhos Separados pela Injustiça”,  quando conheceu o senhor Nelson Flores, por meio de Thiago Flores, que atuou na pesquisa e produção do filme. Desde então, a produtora se disponibilizou a colaborar e o curta-metragem “A Rosa e O Machado – A Superação Em Livro”, além de apresentar uma forte história por trás do desejo de um homem em escrever e publicar um livro, é uma homenagem ao escritor pela persistência e coragem.

Assista com exclusividade o curta “Família Flores” aqui e não esqueça de participar da vaquinha do livro e compartilhar essa matéria!

[vc_video link=’https://www.youtube.com/watch?v=MgzusNG98bI’]

Participe agora da campanha –  https://bit.ly/VakinhaNelson 

Escreva seu nome no sonho de Nelson que virá realidade e ainda ganhe um exemplar 

RECOMPENSAS PARA QUEM COLABORAR:

1- Quem doar a partir de R$ 50,00, ganha um ebook do livro após o lançamento oficial

2 – Quem doar a partir de R$ 100,00, ganha o livro impresso! (Despesas de envio por conta do doador)

3 – A partir de R$ 150,00 ganha o ebook e o livro impresso sem nenhuma despesa de envio. 

Data de entrega estimada das recompensas: fevereiro de 2022, após o lançamento oficial.

Esta é a primeira fase da campanha, se atingirmos a meta, vamos tentar dobrar o recurso. Para que a história de Nelson Flores alcance muita gente e a memória sobre o que aconteceu com as pessoas atingidas pela hanseníase no Brasil jamais seja esquecida.

Dúvidas e maiores informações pelo WhatsApp (31) 996242235

Ficha Técnica

A Rosa o Machado

A superação em livro 

Documentário, direção Elizabete Martins Campos, digital, colorido, 2021

Sinopse

Depois de desafiar a si mesmo e a todos amigos de classe, quando tinha apenas 12 anos de idade, que escreveria um livro, Nelson Flores, sobrevivente de uma dura e triste realidade que o acometeu a partir de 1955, e tantos outros brasileiros, em diferentes épocas, quando foi atingido pela hanseníase, agora, às véspera de completar 79 anos de idade, em 2022, sente orgulho de ser chamado de escritor, com a publicação do seu primeiro e grande livro com mais de 500 páginas, A Rosa e o Machado: Memórias de um Brasileiro Excluído”, que será lançado, em janeiro de 2022, mês em que é lembrado o Dia Mundial de Combate à Hanseníase.

com

Nelson Flores

Zenaide  Flores
Thiago Flores

Roteiro, Direção, Fotografia e Montagem

Elizabete Martins Campos

Finalização

Leliane de Castro

Trilha Sonora

Zenaide Flores

Leliane de Castro


Desenho de som

Elizabete Martins Campos

Leliane de Castro

Realização 

IT Filmes

Divulgação

Circulabit – Tudo Mov

Apoio

Áurea Design integrado. Audiovisual. Mkt

Betim, Citrolândia

julho de 2021

Desisistir – Poéticas apocalípticas curta de Priscila Sousa reflete dias atuais do Brasil

Trailer Desisistir Um filme de Priscila Sousa

O curta-metragem de ficção “Desisistir – Poéticas apocalípticas”, roteirizado, dirigido, produzido e estrelado pela cineasta, fotógrafa e produtora cultural, Priscila Sousa, que se inspira na necessidade do respirar artístico em tempos de pandemia está online, gratuitamente, nas plataformas digitais da artista e segue para festivais de cinema nacional e internacional, onde será inscrito. O lançamento acontece dia 27 de maio de 2021, no Canal da artista com  link do filme no canal do Youtube – Desisistir – Poéticas Apocalípticas Filme.

Fotografia Leliane de Castro

A obra conta com participação dos atores Monique Torres e Vanderson Araújo, fotografia,  montagem e desenho de som de Elizabete Martins e Leliane de Castro e trilha sonora de  Lautaro Echegoyen e Leliane de Castro e produção de Priscila Priscila Sousa e Elizabete Martins.

Segundo Priscila Sousa,  “a arte é primordial em  momentos de crise, como a que vivemos, pois nos permite vislumbrar soluções e construir futuros possíveis e impossíveis através de realidades paralelas constituídas de nossos sonhos e fantasias. Sonhos esses, que trazidos para a luz da consciência, através das múltiplas expressões artísticas, nos conectam com nossos anseios, nossas essências e potências, sendo e nos fazendo objetos de transformação da realidade que se nos coloca”‘, destaca.

Para Priscila Sousa, a pandemia, assim como outras catástrofes, é resultado de uma fissura ética que vem sendo alimentada ao longo da construção da sociedade pós-colonial. “É nossa responsabilidade, enquanto atores sociais na atualidade, ajustar nossos pensamentos e condutas a um modelo de vida sustentável e humano se quisermos continuar co-habitando este planeta com as outras espécies”, comenta. 

Priscila Sousa é multi-artista e agitadora cultural betinense. Graduanda em fotografia, ligada à poesia, às artes urbanas e ao teatro de rua, atua em coletivos de arte desde 2012. Colaborou em vários projetos independentes e atuou como performer em diversas cidades como Ouro Preto, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e cidades do Chile, levando números teatrais, contendo poesias e canções e esquetes pensadas para serem apresentadas em espaços públicos com grande circulação de pessoas, estabelecendo um vínculo da poesia, do riso e da música com os transeuntes. 

Em 2019, atuou no curta-metragem de ficção científica chileno “AXIS”, com direção de Javiera Gonzaléz. Em 2020 publicou a poesia “Ano Hum”, na Antologia Poética em comemoração aos 10 anos do coletivo Ameopoema (MG/RJ).  Atualmente, integra o coletivo Cineclube Palmares, que realiza um festival anual de Cinema Negro em Mateus Leme e acaba de realizar sua 7ª edição. 

O projeto é realizado pela Lei Aldir Blanc, respeitando todos os protocolos do COVID-19.

Ficha técnica

Desisistir – Poéticas apocalípticas

um filme de Priscila Sousa

Estrelando Priscila Sousa

Argumento

Priscila Sousa

Roteiro e Direção

Priscila Sousa

Participação  especial

Monyque Torres 

Vanderson Araújo

Produção

Priscila Sousa

Elizabete Martins Campos

Fotografia, Câmera e Montagem

Elizabete Martins Campos

Leliane de Castro

Animações, Finalização e Still

Leliane de Castro

Charge

VERTER

Trilha Sonora

Lautaro Echegoyen Música “A Trilha”   

Leliane de Castro Desisistir I, Desisistir II, Desisistir III

Elizabete Martins Campos Mix Desisistir  

Desenho de som 

Elizabete Martins 

Leliane de Castro  

Objetos de cena por

Isabel Cristina Sousa 

Figurinos Maat e Afrofuturista

 SS Moda Feminina

Penteados

Storm e Taíssa Silva

Apoio

IT Filmes

Circulabit

Áurea

Realização

Anansi Produções

by Priscila Sousa

Projeto realizado pela Lei Aldir Blanc, respeitando todos os protocolos do COVID-19,  Betim 2021

Diretora Elizabete Martins convida na Revista Buzina público para assistir no Festival da Música e do Cinema da Mata seu filme com Elza Soares homenageada do 12a Bienal da UNE

“A diretora de cinema Elizabete Campos, de Betim, periferia da Grande Belo Horizonte, que começou ainda criança a trabalhar e despertar visão crítica e comunitária sobre a jornada de vida das pessoas pobres do país, veio depois a conviver por anos com Elza Soares. Dessa amizade pessoal e inspiração artística, nasceu “My Name is Now”, documentário de irradiação da força natural do país e da dimensão popular brasileira, a partir da figura unificadora de Elza e sua arte. O documentário está disponível, até o dia 20 de maio, para visualização no  Festival Música e Cinema da Mata“. Trecho da matéria sobre a cantora Elza Soares, homenageada da 12a Bienal da UNE. Conteúdo completo clica aqui Revista Buzina

Fonte

Revista Buzina

Curso de Introdução ao Audiovisual para Iniciantes é lançado on-line e gratuito pela cineasta Elizabete Martins

O Curso de “Introdução ao Audiovisual para Iniciantes”,  idealizado pela cineasta e jornalista Elizabetrtins Campos e produzido pela iT Filmes, Comunicação e Entretenimento, com difusão em parceria com Circulabit – Circuito de Criação e difusão do Audiovisual Independente em Multiplaformas e iT Canal, será lançado nesta sexta-feira, 21 de maio, a partir das 8 horas da manhã,   sendo disponibilizado um vídeo por dia, sendo seis módulos-vídeos, com duração total de 81 minutos. Acompanhe no iT Canal, inscreva-se  no canal do YouTube e clique no sininho para receber as notificações do curso.

Os dois primeiros módulos do curso  “Introdução ao Audiovisual para Iniciantes” são apresentados por Elizabete Martins, que fala, de forma simples e resumida, quais as principais etapas que envolvem o desenvolvimento e as diferentes linguagens de documentários
“O curso tem como foco pessoas que estão pensando em dar seus primeiros passos no audiovisual, seja como realizador ou público, com dicas sobre a produção de documentário, ficção, animação, festivais e cineclubes, baseado na experiência pessoal de cada artista convidado para falar sobre as temáticas. As pesquisas no campo do audiovisual são muito diversas e  ricas, para estudar um universo tal potente e amplo assim, são necessários dias, meses, anos, décadas de estudos, por isto,  a iniciativa do curso é chamada de introdutória. Cada dia mais existem faculdades de audiovisual, que abrange o cinema, séries, jogos eletrónicos etc., então para quem quer aprofundar no tema estes cursos superiores são excelentes caminhos,  agora, para quem já possui um curso superior, fica a dica pós-graduação, mestrado, doutorado. Em Minas Gerais temos cursos nesta área reconhecidos no Brasil e no mundo, como o da UFMG,  da UNA-BH e PUC-MINAS. Nos  últimos anos aumentaram  muito as opções de formação nesta área “, comenta Elizabete.

Para apresentar os módulos três e quatro foi convidado o premiado cineasta, animador e desenhista, Cata Preta, formado pela UFMG, que faz uma introdução ao mundo da animação  e dá  dicas sobre a técnica de animação de recorte.

Já  nos dois últimos módulos, a cineasta, artista visual e produtora Thaylane Cristina, formada na UNA-BH faz uma introdução sobre as etapas de desenvolvimento de um projeto de ficção,  cineclubismo e festivais de cinema.

O conteúdo do curso é realizado por meio da Lei Aldir Blanc, e é disponibilizado gratuitamente em plataformas virtuais. O projeto foi realizado com todos os protocolos de segura ao enfrentamento do covid-19.

CRÉDITOS FINAIS CURSO 

Idealização

Elizabete Martins Campos

Artistas Monitores

Elizabete Martins Campos

Módulos –  “Introdução Às Etapas Do Desenvolvimento E Às Introdução Linguagens De Um Projeto Audiovisual De Documentário”

Cata Preta

Módulos  – “Introdução À Animação para Iniciantes” e “Dicas sobre a Técnica de Animação de Recorte”

Thaylane Cristina

Módulos  –  “Introdução À Ficção para Iniciantes” e “Cineclubismo e Festivais”

Leliane de Castro

Finalização, vinhetas, letterings, créditos, pesquisas de arquivo

Filmagem

Leliane de Castro

Elizabete Martins Campos

Cata Preta

Thaylane Cristina

Edição

Guilherme Aguiar 

Desenho de som 

Elizabete Martins 

Produção Executiva

Maya Quilolo 

Assessoria Técnica

Luciene  dos Santos 

Agradecimentos Pesquisas

Dra. Mariana Tavares, UFMG

Produção

iT Filmes, Comunicação e Entretenimento

by Elizabete Martins Campos

Promoção

Circulabit 

Parceria

Circulabit – Circuito de Criação e Difusão do Audiovisual Independente em Multiplaformas

Áurea . Design Integrado . Audiovisual . Marketing Digital 

 

My Name is Now, Elza Soares é exibido em Festival on-line e gratuito

O longa-metragem “MY NAME IS NOW, ELZA SOARES“, roteirizado, dirigido e produzido pela cineasta e jornalista mineira Elizabete Martins Campos, realizado iT Filmes e distribuído pelo Circulabit, será exibido pelo primeira vez em um Festival on-line, dentro da programação do FESTIVAL DE MÚSICA E CINEMA DA MATA, que acontece até dia 20 de maio de 2021, na plataforma Cidade da Música.

Ao mesmo tempo frágil e forte, real e sobrenatural, incorporada de ancestralidades brasileiras, no filme, a protagonista Elza Soares transcende em música e cinema, tudo haver com o Festival”, comenta a diretora Elizabete  Martins.  O  longa-metragem foi  vencedor do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, em 2019, como Melhor Filme de Longa-Metragem Documentário – Júri popular e Melhor Trilha Sonora Original – Júri Oficial, depois de receber outros prêmios e participar de mais de 32 Festivais nacionais e internacionais, ficando em cartaz em 30 salas de cinema, de 15 estados brasileiros e, em Porto, Portugal. O longa foi distribuído pelo Circulabit – Circuito de Criação e Difusão do Audiovisual Independente Brasileiro.

“My Name Is Now, Elza Soares” está disponível também  nas plataformas NOW, Amazon Prime, Vivo, Looke, Google Play Brasil/LATAM, Microsoft Brasil/LATAM, iTunes Brasil/LATAM, YouTube, Sky, Klic México, TAP AIR, tendo sido exibido pelos canais de TV SESCTV, CANAL CURTA, REDE MINAS e  RTP.

Fazem parte também da programação do FESTIVAL DE MÚSICA E CINEMA DA MATA,  mais quatro filmes, dentro da MOSTRA CINEBIOGRAFIAS, que  “MY NAME IS NOW” participa, sendo “CLEMENTINA”,  de Ana Riep, sobre uma das principais cantoras de samba do Brasil, rClementina de Jesus, DORIVANDO SARAVÁ, O PRETO QUE VIROU MAR”, de Henrique Dantas, que retrata Dorivando Saravá, considerado o primeiro artista a cantar os Orixás e a introduzir o Tempo do Candomblé na música popular brasileira, eO SAMBA É MEU DOM”, de Cristiano Abud, sobre o músico e baterista, Wilson das Neves que criou um estilo próprio, compunha e tocou com os maiores nomes da música brasileira. 

Nesta segunda-feira, 17 de maio, às 16 horas, acontece  um debate on-line, com a presença dos diretores e diretoras dos filmes da Mostra Cinebiografias, mediado pelo cineasta Marcos Pimentel e transmitido pelo Youtube do Polo https://www.youtube.com/c/PoloAudiovisual/featured, com abertura para que o público também faça perguntas.

O FESTIVAL DE MÚSICA E CINEMA DA MATA reúne mais três Mostras, além da Cinebiografias, que são Trans-sonoridades, Duetos e Pérolas, apresentações musicais, fóruns temáticos, com debates com a presença de realizadores, mediadores e público. Imperdível, acesse a programação completa do Festival  FESTIVAL DE MÚSICA E CINEMA DA MATA. Participe do debate aqui Polo Audiovisual TV

 O FESTIVAL MÚSICA E CINEMA DA MATA é uma iniciativa do Instituto Cidade de Cataguases com recursos da LEI ALDIR BLANC, realizado com a Prefeitura Municipal de São Nepomuceno, Secretaria de Estado da Cultura e Turismo de Minas Gerais e Governo Federal.

O Festival integra as ações do Projeto CIDADE DA MÚSICA que reuni profissionais dos setores da música e do audiovisual da região, com a parceria de diversas instituições, em especial, da Agência de Desenvolvimento do Polo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais, Instituto Fábrica do Futuro, SEBRAE, Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho e o Grupo ENERGISA.

  • Coordenação Geral e Produção Executiva: Cesar Piva
  • Curadoria: Marcos Pimentel
  • Comunicação: Beth Sanna e Vanessa Rodrigues
  • Marketing Digital: Gustavo Baldez
  • Produção Técnica: Leandro Silveira
  • Produção Audiovisual: Aldo Torres e Junior Detone
  • Gestão Financeira: Djalma Dutra

CineLive – Betim promove oficinas de cinema gratuitas no YouTube

Idealizado e produzido pela cineasta mineira Thaylane Cristina, o projeto CineLive – Betim , que inicia nesta quarta-feira, 12 de maio, nas redes sociais da artista e que reúne live e oficinas de Crítica e Curadoria, Fotografia, Edição e Montagem tem como objetivo democratizar  o acesso à informações sobre o fazer cinematográfico e promover a cultura e arte e serão disponibilizas on-line no Youtube da artista CineLive – Betim.

Thaylane Cristina cineasta e idealizadora do CineLive – Betim. Foto acervo pessoal da artista

As oficinas são ministradas pelas cineastas Tatiana Carvalho Costa, Yasmin Guimarães, Bruna Maynarte e hoje acontece um bate-papo no formato de live, às 20h, no canal de Thaylane Cristina no instagram Cine Live, onde a Thaylane Cristina conversa com a realizadora Elizabete Martins Campos, sobre os desafios da produção audiovisual, em tempos de isolamento e pandemia. A conversa abre os trabalhos do CineLive Betim.

Divulgação CINELIVE BETIM. By CINELIVE BETIM.

“Em tempos de isolamento social e aulas não-presenciais, o YouTube se tornou território fértil para a divulgação do conhecimento. Entre canais que ensinam história, matemática, português ou geografia, por que não um canal que ensina sobre cinema?”, explica Thaylane porque teve a ideia.

“O acesso ao cinema no Brasil ainda é extremamente centralizado nas grandes metrópoles brasileiras. A ideia do CineLive – Betim é mostrar às mais diversas pessoas que se pode estudar e fazer cinema e que há um mercado de trabalho no audiovisual.  O ambiente da web permite não só a realização de oficinas on-line, como também a disseminação de informação sobre o audiovisual, proporcionando além da capacitação profissional, acesso aos diversos conteúdos que circulam na rede como festivais, mostras gratuitas, críticas cinematográficas e outros”, completa Thaylane Cristina.

Essa é a ideia do CineLive – Betim, projeto aprovado na Lei Aldir Blanc que tem intuito de democratizar o acesso aos meios de se fazer cinema.
#LiveCineBetim #mostracinemaonline #cinemaonline #cinemaindependente #cinemabh #cinemamineiro

“Mandalas, Olho de Deus”, por Letícia Rodrigues é lançado nesta segunda, 01 de março de 2021

A “Prisma Mandalas”, de Letícia Rodrigues, pedagoga, produtora e artesã lança, nesta segunda,  1/03 às 18h, o curta-metragem  “Olho de Deus”, direção Elizabete Martins Campos, um encontro com o ato milenar em criar mandalas em fios. O lançamento ocorre  nas plataformas digitais da artista do LinkedIn, Facebook, Instagram  e YouTube.

Teaser do curta Mandalas, Olhos de Deus, por Letícia Rodrigues, direção Elizabete Martins Campos

Letícia Rodrigues,  Pedagoga, com especialização em Metodologia do Ensino de Artes,  conta sobre os benefícios na prática desta arte, que é capaz de levar ao estado meditativo, trazendo bem estar a quem se propõe a “mandalear”, como ela chama afetivamente o ato de criar mandalas.  Segundo ela, suas inspirações vem da beleza e encanto das origens das mandalas como símbolo antigo feito pelos índios da Bolívia, os Aymara, e os índios índios Huicholes, do México-, um objeto sagrado, que simboliza prece à prosperidade,  saúde, felicidade e, das suas  pesquisas junto a Carl Gustav Jung, um psiquiatra e psicoterapeuta, suíço, que fundou a psicologia analítica, que utilizava diferentes mandalas em seus trabalhos,  por acreditar que as elas são uma maneira de colocar ordem no psiquê.

Jung, dizia que, “a mandala significa um suporte para a transformação e crescimento interno do indivíduo para alcançar a totalidade. Graças à esses desenhos, eu pude observar a minha transformação psíquica dia após dia. Foi através dessa observação progressiva que eu pude, enfim, descobrir o que a mandala, realmente, é formação, transformação, eterna re-criação do espírito eterno. E isso é a totalidade da personalidade que, se estiver bem, é harmoniosa, mas não tolera nenhuma auto-ilusão. A mandala, para Jung, significa um suporte para a transformação e crescimento interno no indivíduo para alcançar a totalidade. Segundo ele, as mandalas se mostravam como tentativas do inconsciente de buscar uma cura para a nossa forma interna. Com isso, a nossa mente poderia ser restaurada e colocada em ordem”, explica Letícia Rodrigues.

Leticia Rodrigues, conta que o que chamou muito a sua atenção nas mandalas olho de Deus, era que, segundo os índios huicholes, elas davam, “o poder de ver e compreender as coisas como elas realmente são. Então, fui   me aprofundando nos estudos das simbologias, sempre fazendo e deixando fluir o fogo criativo. E a medida que fui me concentrando, me entregando às cores, ao ritmo, às formas, à tensão dos fios, os sentimentos, fui descobrindo a mim mesma e ao funcionamento dos meus próprios processos. A vida não é linear, ela é cíclica, está sempre em movimento, ela é mandálica. Muda as formas, às cores, a tensão, os ritmos e os sentimentos. E, eu, acredito que compreendendo esse movimento, às coisas ficam mais claras e, isso, nos ajuda a lidar com a própria vida, revela Letícia durante o curta.

Leticia Rodrigues durante filmagens

Para a diretora do curta, Elizabete Martins Campos, da iT Filmes, o trabalho de Letícia Rodrigues traz uma força de transformação e  participar deste momento de documentação, em que a personagem revela todo este potencial é algo que vem de encontro com suas pesquisas sobre o impacto além da tela  no audiovisual. `Este doc poético, experimental, me permitiu exercitar as investigações entre as relações do cinema com as outras artes, estudos, técnicas e práticas possíveis de expandir nos em todos sentidos, “, declara.

Em tempos de isolamento e transformação social, a artesã apresenta sua arte, divulgando também abertura para oficinas e workshops que podem ser aderidos por empresa que desejam oferecer experiências de relaxamento aos colaboradores.

Logotipo desenvolvido pela design, artista visual e fotógrafa Leliane de Castro da Áurea Design, Audiovisual e Mkt

Ficha técnica

DOCUMENTÁRIO MANDALAS, OLHOS DE DEUS

ESTRELANDO  LETÍCIA RODRIGUES

DIREÇÃO e ROTEIRO ELIZABETE MARTINS CAMPOS

IMAGENS ELIZABETE MARTINS CAMPOS E LELIANE DE CASTRO

MONTAGEM ELIZABETE MARTINS  CAMPOS

FINALIZAÇÃO LELIANE DE CASTRO

FOTOGRAFIAS ELIZABETE MARTINS CAMPOS

VTs DIVULGAÇÁO iT FILMES / AUREA DESING

COMUNICAÇÃO, MKT,  REDES SOCIAIS LU RODRIGUES

IDEALIZAÇÃO E REALIZAÇÃO

PRISMA MANDALAS

PRODUÇÃO

PRISMA MANDALAS / IT FILMES

PARCERIA

CIRCULABIT – CIRCUITO DE CRIACAO E DIFUSAO DO AUDIOVISUAL

AUREA DESIGN, MKT, AUDIOVISUAL

SITIO SOLAR PARAÎSO – gentilmente cedeu a locação para filmagens

O projeto foi realizado por meio da Lei Aldir Blanc Betim / 2021 com todos as precauções e cuidados contra o covid-19.

Filhos Separados pela Injustiça

História pouco conhecida pelos brasileiros é exibido hoje pelo Cine Colônia em Maracanaú, no Ceará.

Cena do filme “Filhos Separados pela Injustiça” com Maurício de Tarso Pereira de Jesus, um dos personagens reais do filme. Foto Elizabete Martins Campos


O documentário
“FILHOS SEPARADOS PELA INJUSTIÇA”, direção de Elizabete Martins Campos, que trata da realidade de brasileiros que sofrem na pele, até hoje, com a política de isolamento, ocorrida no Brasil do século XX, que separou do convívio social pessoas atingidas pela hanseníase e promoveu a segregação de seus filhos, embora a doença já havia tratamento desde a década de 1940 é exibido, nesta sexta, 26/02, às 18 horas, pelo Cineclube Colônia, do Instituto Antônio Justa,  de Maracanaú,  Ceará, que realiza um ciclo de sessões de filmes e debates gratuitos,  no Youtube pelo Canal Cine Colônia.

Logo após a sessão do filme, acontece um debate com mediação de Jack Aquino, Assistente Social, Especialista em Promoção e Vigilância em Saúde, Ambiente e Trabalho pela Fiocruz BSB, Mestranda em Políticas Públicas de Saúde pela Fiocruz BSB, Coordenadora do Instituto Antônio Justa,  com participação diretora, roteirista, produtora e jornalista Elizabete Martins Campos e de Inhana Olga,  Comunicóloga e professora de Língua Portuguesa na rede estadual de ensino de Minas Gerais. Especialista em Gestão Estratégica em Políticas Públicas (UNICAMP), Mestre em Promoção de Saúde e Prevenção da Violência (Faculdade de Medicina/UFMG), Coordenadora do núcleo de Santa Izabel/Betim do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (MORHAN) e pesquisadora do Grupo “Os Filhos da Hanseníase – Instituições Totais”, da UFMG.

Coletivo Cineclube Cine Colônia, em Maracanaú, Ceará. Foto Jack Aquino

Para Jack Aquino, Coordenadora do Instituto Antônio Justa, o cineclubismo tem sido uma importante ferramenta de mobilização social. “Cinecolonia é um projeto que abraçamos desde 2017. Através dos filmes exibidos conseguimos discutir a realidade local da colônia Antônio Justa de forma acessível. Esta é a primeira vez que experimentamos sessões virtuais e, isso nos possibilita ampliar nossos debates e estender nossas pautas à realidades de outros estados com colônias de isolamento.  O filme “Filhos Separados pela Injustiça” é forte e traz para o nosso debate uma realidade, ainda pouco conhecida, para quem não viveu a história das colônias e que precisa ser reconhecida e reparada. É esse nosso objetivo, levar ao conhecimento e provocar reflexões sobre o que essas pessoas viveram, fortalecendo a luta dos filhos por reparação.

A diretora do documentário, Filhos Separados Pela Injustiça”, Elizabete Martins, relata que a experiência de conhecer esta realidade é muito inquietante. “São relatos com todo tipo de violação humana, que vão de estrupo a trabalho escravo, agressão física, intelectual, abuso de poder, crime de estado, tudo de pior que possa acontecer a uma pessoa. Espero que o curta possa colaborar para que mais pessoas tenham conhecimento sobre as atrocidades que aconteceram num passado recente no Brasil e seus reflexos na atualidade. E sirva para nunca mais situações como esta e a Ditadura nunca mais volte ao Brasil.  Venho escrevendo um argumento de longa-metragem, que será apresentado para diversos parceiros, principalmente para aqueles diretamente ligado à causa, no caso o  Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan) para aprofundar nas origens e situação da hanseníase no mundo, com o título provisório de “Na Pele – As marcas da Negligência”.

O advogado,  voluntário do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), e responsável pelas pesquisas do filme, Thiago Flores, explica que desde 2010 o Morhan reivindica a reparação de direitos dos chamados filhos separados. “As pessoas que foram internadas compulsoriamente até o ano de 1986 em algum hospital colônia no Brasil, recebem uma indenização desde maio de 2007, com a lei 11.520. A luta do Morhan é para que os filhos separados possam receber também uma indenização”, defende. Para o ativista, o documentário é importante “porque registra as injustiças que estas pessoas passaram e passam. 

Cena do filme:  ficha cadastral de crianças de crianças em Instituições onde foram isoladas compulsoriamente de suas famílias pelo Estado Brasileiro. Foto Elizabete Martins Campos

A trilha sonora, assinada pelos músicos Yuri Guerra e Pablo Castro, traz como tema a “Oração de São Francisco”, em alusão ao nome da ex-colônia de Bambuí, em Minas Gerais, cidade onde o filme foi rodado, além da Colônia Santa Izabel em Betim e no  e é interpretada pelo cantor Yuri Guerra, que também assina a narração. Yuri é artista voluntário do Morhan na divulgação de projetos da entidade.

SEPARADOS PELA INJUSTIÇA, direção Elizabete Martins Campos

SINOPSE 

Imagina você na infância sendo arrancado, retirada, afastado, distante, longe, isolada, descampado, solitária, solitário, só, sozinho, recolhido, retraído, desacompanhado, único, desprotegido, desvalido, desamparado, desajustado, abandonado, vago, apartado, separado da sua família, despovoado, desabitado, deserto, suspenso, anulado, inabilitado, cortado, abolido, suprimida, escorraçado, abusada, violentado pelo Estado, Instituições e diferentes tipos de adultos. Esta é uma história real e atual, de brasileiros, em busca de justiça-, os filhos separados pela política pública de internação compulsória da hanseníase, conhecidos como filhos separados.

FICHA TÉCNICA 

FILHOS SEPARADOS PELA INJUSTIÇA

Documentário, 20`43`, Cor e P&B, Brasil, 2017.

Direção, Roteiro, produção Elizabete Martins Campos

Pesquisa e Produção Thiago Pereira da Silva Flores

Direção de Fotografia e Montagem Fred Tonucci

Imagens Fred Tonucci, Elizabete Martins Campos, Arquivos Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase – Morhan

Assistente de Produção Ander Pereira Menezes

Narração Yuri Guerra – artista voluntário do Morhan Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase – Morhan

Trilha sonora Yuri Guerra e Pablo Castro

Cantorias José Raimundo Rodrigues, Maria Aparecida Domingos, Maria Luiza da Silva

Depoimentos na ordem de aparição no documentário Maria Aparecida Domingos, Isaltina Maria Pereira, Pedro de Paula Costa, Maurício de Tarso Pereira de Jesus, Perina Maria de Vasconcelos, José Raimundo Rodrigues, Maria Luiza da Silva, Paulo Jeova Navarro Queiroz

Documentário foi financiado pelo Programa de Reorientação da Formação Profissional em Saúde / PRÓ-SAÚDE III

Parceria Pró-saúde, PUC MINAS, Conselho municipal de saúde, Morhan – Morhan Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase, Prefeitura de Betim

Apoio Yuri Guerra

Realização: IT Filmes, Comunicação e Entretenimento

 SOBRE A CINE COLÔNIA 

O Cine Colônia é uma ação cineclubista realizada no bairro Antônio Justa, em Maracanaú/CE. É um cineclube vinculado às ações do Instituto Antônio Justa, e se alinha aos objetivos do coletivo: a luta pelo direito à terra, à memória e à saúde. O bairro surge a partir da Colônia Antônio Justa, fundada em 1942 para isolamento compulsório de pessoas diagnosticadas com Hanseníase, e se consolida a partir da década de 1990. Uma das ações mais significativas do Cine Colônia é a de realização de sessões no antigo Cineteatro da Colônia, onde atualmente funciona o Centro de Referência em Assistência Social – CRAS.

Antigo Cine Clown, cineclube que deu origem ao atual Cine Colônia, em Maracanaú, no Ceará. Foto Virgínia Pinho

O Coletivo Antônio Justa Presente, hoje Instituto Antônio Justa, existe desde 2017 como movimento social apartidário e independente, surgido da mobilização da comunidade, do encontro de pessoas que de alguma forma se identificam com essa história, seja por questões afetivas com o território, por senso de justiça, por interesse na verdadeira transformação social. Assim, moradores, filhos de ex-pacientes, pesquisadores e pessoas sensíveis à causa, se uniram para resistir. Resistir ao abandono da memória da Colônia Antônio Justa; Resistir ao descaso com seus moradores que vivem em condições precárias; Resistir, principalmente, pelo direito à moradia digna e à saúde. 

Foto arquivo da antiga Colônia Antônio Justa, em Maracanaú, Ceará

No Brasil, até meados do século XX, pessoas diagnosticadas com Ha nseníase eram obrigadas a se isolar em hospitais-colô nias , uma política que consistia no afastamento dos doentes por meio de internação compulsória. Esse tipo de tratamento, baseado na segregação social, foi abolido no Brasil na década de 1960, quando existiam 102 hospitais-colônias em todo o País. Fundada em 1942 para isolamento com pulsório de pessoas diagnosticadas com Hanseníase, a Colônia Antônio Justa existe hoje como um bairro com baixo IDH de Maracanaú, marcado pela precariedade de serviços e assistência de políticas públicas. Nesse contexto tornou-se possível a criação do Instituto Antônio Justa, uma ação coletiva de moradores, profissionais da saúde, e ativistas sociais, que entre as várias ações também mobilizam o Cine Colônia – cineclube que realiza sessões afetivas com o território, como gesto de permanência de uma memória permanentemente sob o risco de desaparecimento.

Suas sessões expõem a necessidade de uma contínua mobilização dos moradores, filhos de ex-pacientes, pesquisadores e pessoas sensíveis à causa, para amplifica r ações concretas de melhorias territoriais, tão marcadas pelo preconceito e falta de oportunidades. Contemplado no edita l de Apoio ao Audiovisual Cearense – Lei Aldir Blanc na categoria Manutenção de Cineclubes, o Cine Colônia apresenta algumas de suas mais importantes bandeiras: a luta pela permanência de uma memória coletiva, a luta pela reparação aos ex-pacientes e familiares pelos

internamentos compulsórios, a luta pelo direito à moradia digna dos habitantes do bairro e à saúde pública de qualidade. Nesse sentido, o Cine Colônia formatou uma programação diversa chamada CINE COLÔNIA EM AÇÃO, que passa por sessões especiais em formato remoto e também presencial, realizadas para grupos já atendidos pelas ações do Instituto Antônio Justa e seguindo os protocolos sanitários vigentes.

A programação do CINE COLÔNIA EM AÇÃO é composta por duas mostras especiais, em formato presencial e remoto. A mostra “Revoada de Pirilampos” configura as sessões presenciais que simbolizam a retomada doCine Colônia em suas exibições na comunidade depois de uma longa pausa em decorrência das

restrições da COVID-19. Tomando todos os cuidados protocolares vigentes, as sessões apresentarão uma mescla de exibições de filmes e de pequenos espetáculos teatrais de artistas e grupos culturais

de Maracanaú. Mesmo com um público restrito, as sessões presenciais vem para celebrar simbolicamente o reflorescimento das atividades culturais na comunidade a médio e longo prazo.

Já a mostra “A Outra Margem” apresentará alguns filmes que narram histórias coletadas de alguns hospitais-colônias espalhados pelo Brasil, ampliando o debate sobre saúde e direitos sociais, regularização fundiária, memória e patrimônio material e imaterial que atinge essas comunidades. 

As sessões do CINE COLÔNIA EM AÇÃO, fomentado com recursos da Lei 14.017/2020 – Lei Aldir Blanc – por meio da Secretaria Estadual da Cultura do Ceará.

Serviço:

SESSÃO e DEBATE CINE COLÔNIA

Programação Gratuita

Quando: 26 DE FEVEREIRO DE 2020

Onde:  Assista ao vivo aqui neste link

Horários: 

18h – exibição do filme FILHOS SEPARADOS PELA INJUSTIÇA

19h – debate ao vivo on line

Projeto fomentado com recursos da Lei 14.017/2020 – Lei Aldir Blanc – por meio da Secretaria Estadual da Cultura do Ceará @secultceara

Realização

CINE COLÔNIA

INSTITUTO ANTÔNIO JUSTA

Filme a Criatura Sou Eu Ontem compete em Festival Internacional Super9 Mobile

O filme “A Criatura Sou eu Ontem”, direção Elizabete Martins Campos participa do “Super 9 Mobile Film Fes”-, festival internacional dedicado exclusivamente a filmes registados por telemóveis, que chega na sua sétima edição, com competição aberta a todos os países.

Assistam o curta “A Criatura Sou eu Ontem” e outras obras de diferentes categorias que o festival abarca, documentário, ficção, experimental, animação e música nesta plataforma do mesmo https://super9mobile.com/
“Super 9 Mobile Film Fes” foi criado pela cineasta e artista visual portuguesa Luisa Sequeira e é pioneiro, neste formato em Portugal e um dos pioneiros no mundo!

Cineasta e artista visual Luisa Sequeira

 

O projeto traz obras inéditas de diferentes realizadores e é um excelente exercício de contato direto com linguagens e experimentações utilizando celulares como plataforma para filmar, além de on line é gratuito o que garante seu perfil democrático e de livre acesso a bens culturais.
“A Criatura Sou eu Ontem” foi rodado no início de 2020, antes da pandemia no Brasil, totalmente com celular, na praia de Boiçucanga, no litoral norte de São Paulo, numa parceria artística entre a escritora Georgeta Gonçalves, a cineasta Elizabete Martins Campos e a fotógrafa, artista visual e design Leliane de Castro e trata de questões relacionadas ao meio ambiente, invisibilidade dos idosos e a violência com crianças no Brasil.

Veja a “A Criatura Sou eu Ontem” neste link https://super9mobile.com/…
Sinopse: Um desabafo sobre a situação da criança e idoso do Brasil. Um curta experimental atravessado com a literatura de Georgeta Gonçalves, na praia de Boiçucanga.
Ficha técnica
A Criatura Sou Eu Ontem
Experimental, 10:55″, colorido, digital, Brasil, 2020
Roteiro, Direção, Imagens e Montagem Elizabete Martins Campos
Assistente de Direção, Finalização, Registros, Cartazes Leliane de Castro
Produção Elizabete Martins Campos, Georgeta Gonçalves, Leliane de Castro
Trechos do livro
Um gato no mercado
de Georgeta Gonçalves
Editora Autografia
Trilha Mar de Boiçucanga
Parceria
Circulabit Circuito Laboratorial de Criação e Difusão Audiovisual
Kaaysá Art Residency
Áurea Design Integrado, Audiovisual, Mkt
Realização
iT Filmes. Comunicação e Entretenimento
Imagens e links

https://filmfreeway.com/laurels/3536/Super9Mobile