Música “Profecia” vira videoclipe, fala do Brasil e desafia “dragão” a sair da frente

O videoclipe “PROFECIA”, da cantora Jeanne Louise, com letra de Alex Motta e direção de Elizabete Martins Campos, rodado durante a pandemia, (com todos cuidados necessários), que traz mensagens de provocação e perseverança ao público é lançado, nesta segunda-feira, 01 de fevereiro de 2021, às 17 horas, por meio de plataformas digitais e redes sociais.

 

Rodado nas ruas de Betim, e no Pico Pedra Grande, em Igarapé, cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, o videoclipe “PROFECIA” é inspirado em linguagens de filmes curtas, que têm narrativas, contadas de forma sucinta. Neste caso, a personagem, interpretada pela cantora Jeanne Louise, com véstias brancas, sandálias de dedo, mudas de espadas de São Jorge, em uma mão e, na outra uma machadinha, ora de máscaras branca ou preta, percorre um trajeto, de carro e a pé, em um ritual em alusão ao enfrentamento e resistência a algo, neste caso o covid e falsos profetas, o “dragão”, nestes tempos de pandemia e crises e, como forma simbólica de levar esperança, com o plantio de uma muda de São Jorge, que tem, entre outros significados, no Brasil, de proteção.

Ao ar livre, longe de gerar aglomerações, e mais do que isto, após mais de três meses de isolamento, no início de 2020, três artistas, Jeanne Louise, Elizabete Martins Campos e Leliane de Castro saem para filmar, com toda cautela e respeito às normas da Organização Mundial de Saúde (OMS), algo que pudesse levar uma mensagem de força às pessoas no momento difícil. Assim, a partir da música ”PROFECIA”, de Alex Motta, compositor e baterista,  parceiro da cantora Jeanne Louise, desde 2004, mesmo ano em que a canção foi escrita e gravada, nasce o videoclipe ”PROFECIA”.

“Se transformes num foco de luz e extinguirás a sombra em torno, é isto que este videoclipe passa, não aceite tudo calado, não fique olhando para o lado.  Ilumina te e não te faltarás claridade no caminho. Continue emitindo essa luz que há dentro de você, pois assim encontrará em seu caminho tudo aquilo que sempre almejou, a harmonia, a paz e o amor”, comenta Jeanne Louise.

“A música fala sobre falsas profecias, proferidas por falsos profetas, aos quais somos levados a acreditar ao longo da existência da humanidade. E como devemos agir ao descobrir que acreditamos em mentiras? É com um ‘sai da frente’”,  como escrevi em um dos trechos, comenta Alex Motta, compositor da letra.

“A música, como as outras artes,  mais do que nunca, têm exercido um papel de protagonismo, como um meio fundamental para a saúde mental das pessoas que, durante a pandemia,  se viram trancafiadas, dentro de casa e, claro, mais do que nunca, as artes, têm demonstrado sua eficácia como expressão, entretenimento, relaxamento, lugar do lúdico, realidade, vivência, cura, expansão cultural, social e econômica, comenta a diretora, Elizabete Martins Campos. Para mim, é sempre potente poder trabalhar com a música como base para o audiovisual.

“Foi surpreendente ter recebido esse convite, em meio a toda essa turbulência e ao ver o contexto do trabalho eu fiquei, imensamente, grata por ter participado do processo com essas super artistas, vejo, neste projeto, uma forma de expressar o quanto queríamos soluções e proteção para nossa sociedade.  Sei que este videoclip veio para trazer mesmo que, sutilmente, um pouco de esperança para nós que participamos diretamente e, espero que, agora, para mais pessoas que poderão assistir em streaming”, comenta a realizadora audiovisual, fotógrafa e designer, Leliane de Castro.

Era início do mês de maio de 2020, quando o telefone da diretora Elizabete tocou, na casa que estava recolhida, em Igarapé, (MG) devido a pandemia.  “Era a Jeanne e ela chorava, havia muito tempo que não falávamos. Ouvi do outro lado da linha, uma amiga e parceira das antigas, uma mulher e artista, que preocupa com os outros, naquele momento me disse que precisa realizar um videoclipe com a música ”PROFECIA”, que ela queria passar uma mensagem para as pessoas , conta Elizabete.

As etapas de pesquisas, roteiro, produção e filmagem do videoclipe “PROFECIA”foram realizadas com recursos próprios dos artistas, durante maio e junho de 2020. As etapas Montagem, Finalização, Divulgação e Lançamento do videoclipe foram realizadas por meio da Lei Aldir Blanc de Betim, em janeiro  de 2020.

 

LETRA DA MÚSICA

intérprete / cantora Jeanne Louise

Composicão Alex Motta

 

Nem toda profecia se realizou,

o mundo até agora não se acabou,

o bom e velho Cristo ainda não voltou

e o País do futuro ainda não emplacou ;

 

Não deixe criança sua inocência perder,

Não pense que a vida não ama você;

Aqui nesse mundo você tem que saber,

Hoje você ganha, amanhã pode perder;

 

Refrão

Então sai da frente e não vai dizer que a vida trai,

Pois se hoje você cai, amanhã levanta e vai;

 

Macacos me mordam se eu ficar por aqui,

Olhando pros lados sem saber onde ir,

Almoçar amargura e jantar depressão,

São Jorge me ajude a matar esse dragão.

https://youtu.be/SWZxGyji7WE

SOBRE OS ARTISTAS

JEANNE LOUISE

É cantora, compositora autoral, natural de Betim, formada em Pedagogia, pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FAFI-FUOM) e Pós-Graduada em Artes e Educação, com ênfase em Musicoterapia, pelo  Instituto Superior de Educação Ibituruna (ISEIB). Aos  sete anos de idade, descobriu seu amor pela música, quando iniciou seus estudos com aulas de piano e violão. Estudou por mais de cinco anos na  Escola de Canto Babaya e fez Cursos de Percepção Musical (Musicalização), Regência e Coral com  Márcio Miranda Pontes. Na década de 1990 funda a BANDA INCAS. Em carreira solo, no ano de 2005 gravou seu primeiro CD, que levou o nome de “Indagações”.  Após o sucesso do CD, também foi lançado o seu primeiro clip “TOMA JUIZO CRIANÇA”. Em 2020 gravou seu segundo clip “JOÃO do BRASIL”, retratando a realidade social do País e, em 2021 lança o terceiro clip ”PROFECIA”. Jeanne Louise  tocou na abertura de show de artistas como 14 Bis, Falamansa, Hanói e Hanói, Barão Vermelho, Zeca Baleiro, Jota Quest, Fábio Júnior, Lobão, Jorge e Mateus, entre outros. A artista tem participação ativa na vida artística, cultural e sócio-educativa de Betim. Desde 2005, atua como regente e coordenadora do Projeto Canto Coral nas escolas Municipais de Betim, o qual possui como parceiro o maestro Márcio Pontes, responsável pela Escola de Música SABRA  (Orquestra Sinfônica de Betim ,Orquestra Infanto-juvenil  de Betim e Curso de Musicalização Infantil), levando música e cultura para toda a cidade.

ALEX MOTTA

É artista visual, compositor, músico e baterista.  Natural de BH, formado em Arte e Educador pela Escola Guignard-UEMG.  É baterista e compositor de várias músicas interpretadas pela cantora Jeanne Louise.

ELIZABETE MARTINS CAMPOS

A cineasta e jornalista, Elizabete Martins Campos, nasceu em Conselheiro Pena, Minas Gerais (MG). É formada em Comunicação Social, bacharel em Jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte- UNI/BH.  Roteirizou, produziu e dirigiu “Vale do Barro”, “Feira Hippie”, “Mulheres em Movimento”, “In e/ou Out’, “Dona do Terço” , “Filhos Separados pela Injustiça, “Que Coso”,  “My Name is Now, Elza Soares” e  “A Criatura Sou Eu Ontem”. Vencedora, em 2019, do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro nas categorias Melhor Filme Documentário – Júri popular e Melhor Trilha Sonora Original – Júri Oficial, depois de ter percorrido mais de 30 festivais de cinema, ficando em cartaz em 27 salas de cinema no Brasil e no exterior, com o filme “My name is Now”, em 2018 e 2019, por meio do projeto Circulabit – Circuito Interativo de Criação e Difusão do Audiovisual em Multiplataformas, idealizado por ela. Em televisão, foi videoreporter, repórter, roteirista e produtora no  Agenda, REDE MINAS- TV CULTURA, um dos mais expressivos programas do segmento no Estado. Trabalhou como diretora, câmera e roteirista no Museu da Imagem e do Som – MIS (antigo Centro de Referência Audiovisual de Belo Horizonte– CRAV de Belo Horizonte).  Atualmente, dedica-se às pesquisas e desenvolvimento de novos projetos de longa-metragem e séries, em parceria com artistas e outras produtoras.

LELIANE DE CASTRO

É  artista visual, fotógrafa e design. Atualmente desenvolve o projeto “Artes Sentidos BH” que integra sua série de experimentações em videoarte, fotografia e ilustrações, sobre Belo Horizonte, sua gente, arte, cultura, lugares, saberes e sentidos, que serão reunidos e disponibilizados em plataforma digital. Em, “A Criatura Sou Eu Ontem”, exibido em 2020, pela RTP (TV de Portugal),  assina  assistência de direção,  finalização, registros fotográficos e cartaz.   Atua como fotógrafa, designer, assistente de produção e marketing na IT Filmes, Comunicação e Entretenimento no projeto Circulabit – Circuito Itinerante, Interativo e Laboratorial de Criação e Distribuição Audiovisual em Multiplataformas. Trabalhou como designer gráfica, fotógrafa e marketing na distribuição do longa “My Name is Now, Elza Soares”. Trabalhou como designer gráfico no projeto “Cerne Educação: para a Sustentabilidade” da Universidade FUMEC, assistente de produção no “Tempo_Festival – Festival Internacional de Teatro”, e no Seminário “Noite com Vampiros”, da Caixa Cultural, ambos no Rio de Janeiro.  Foi designer gráfica e fotógrafa do projeto  “Tecnicolor Projeto” – Produtora Cultural carioca e na peça teatral “Tampografia”. Foi Monitora da exposição “Da Vincis do Povo, Cai Guo-Qiang’s”, no CCBB e da Oficina de “Pipas Cia Guo. Cai Guo-Qiang’s”, junto a Comunidades, ambas no Rio de Janeiro e estagiou na coordenação de projetos no Instituto Amilcar de Castro, em Belo Horizonte. Em 2019 funda a Áurea Audiovisual, Design Integrado e Marketing Digital, onde vem desenvolvendo projetos com outros artistas e prestando serviços a  projetos, empresas e artistas.

 

FICHA TÉCNICA

VIDEOCLIPE “PROFECIA”

Intérprete / Cantora  JEANNE LOUISE

Videoclipe / Música PROFECIA

Composição / música ALEX MOTTA

Direção e Roteiro  ELIZABETE MARTINS CAMPOS

Fotografia, Montagem,  Finalização, Comunicação,  Lançamento

Elizabete Martins Campos, LELIANE DE CASTRO

Lançamento do vídeo videoclip “PROFECIA” de JEANNE LOUISE

Música ALEX MOTTA

Direção ELIZABETE MARTINS CAMPOS

DATA:  01 de fevereiro, segunda-feira

HORÁRIO: 17h

ONDE: Plataformas digitais e Redes Sociais de Jeanne Louise:

📺   You Tube: https://youtu.be/YRKZkMKQNSk

📺   Vimeo: https://vimeo.com/505015765

📺   Facebook – https://www.facebook.com/jeannelouise.natal

📺   Instagram – https://www.instagram.com/jeannelouise.natal/

Diretora Elizabete Martins Campos, da iT Filmes, anuncia seu próximo longa de trilogia, estrelado pela cantora Maria Alcina, em entrevista exclusiva à jornalista Adriana Del Ré, do Estadão

Maria Alcina é tema de filme dirigido pela cineasta de ‘My Name is Now, Elza Soares’

Trajetória da cantora é o segundo filme da trilogia idealizada pela diretora Elizabete Martins Campos

Adriana Del Ré, O Estado de S.Paulo

19 de dezembro de 2020 | 05h00

Longa sobre Maria Alcina é o segundo da trilogia da diretora. Foto: Robson Fernandjes/Estadão

Célebre voz de Fio Maravilha, de Jorge Ben Jor, no 7.º Festival Internacional da Canção, em 1972, a cantora Maria Alcina será tema de filme a ser rodado por Elizabete Martins Campos, diretora do premiado My Name is Now, Elza Soares (2018). O longa inspirado em Alcina é o segundo de uma trilogia ligada à temática que a cineasta vem desenvolvendo sobre identidade e reviravoltas do povo brasileiro. “Com destaque para o protagonismo das minorias, em especial das mulheres, que nesse contexto são representadas por cantoras, que trazem impregnadas em si a música, algo genuinamente e popularmente brasileiro”, explica Elizabete, em entrevista ao Estadão.

E depois de realizar um documentário, poético e experimental, dedicado a Elza Soares, como ela chegou ao nome de Alcina? “Ela traz impregnada em si elementos que representam o que trato nessa trilogia: mulher, corajosa, criativa, talentosa, batalhadora, que desde criança canta como modo de vida”, diz. “Uma das precursoras da performance no Brasil, criou personagens ousadas, inusitadas, transgressoras para os anos de chumbo, foi proibida pela ditadura de se apresentar em público por 20 dias, que tornaram-se 20 anos sem gravar nenhum novo disco.”

Segundo ela, a base do filme é documental, com liberdade para “experimentos e inventos”. O anúncio oficial do longa será feito neste sábado, 19, às 16h, na live para a qual ela e Maria Alcina foram convidadas, dentro da programação do Fórum Cidade da Música.

O produtor Thiago Marques Luiz, a cantora Maria Alcina, a cineasta Elizabete Martins Campos e Tatiana Tonucci, da IT Filmes, durante reunião, em 2019, sobre o filme. Foto: Fábio Cardoso

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: https://cultura.estadao.com.br/noticias/cinema,maria-alcina-e-tema-de-filme-dirigido-pela-cineasta-de-my-name-is-now-elza-soares,70003557447

iT Filmes lança curta experimental que reflete situação da criança e do idoso no Brasil, rodado com a escritora Georgeta Gonçalves

Nesta quinta-feira,  27 de agosto de 2020, às 20 horas, a iT FIlmes, Comunicação e Entretenimento,  lança em rede na web “A CRIATURA SOU EU ONTEM”,  curta metragem que trata da invisibilidade do idoso,  das precoces mortes de crianças no Brasil, atravessado com crônicas, poemas e reflexões da escritora e lixóloga, Georgeta Gonçalves, com trechos de seu livro “Um Gato No Mercado”. O trabalho é resultado das experimentações da diretora e jornalista Elizabete Martins Campos,  em filmar com populares, buscando formas em imagens e sons naquilo que cruza suas pesquisas, tempo e lugar, utilizando um celular, como ferramenta de registros e montagem durante o processo.

A partir do universo onde estava imersa (praia de Boiçucanga, no Litoral Norte de São Paulo) a diretora, Elizabete Martins Campos, dialoga com o ambiente, seus elementos naturais, captando sons de mar, vento e até vozes de crianças na areia, que compõem o curta, expressões que surgem na frente do registro,  como a de um garoto que, espontaneamente, recolhe e coloca no ponto de vista da mesma, um lixo plástico na areia: uma rodinha de carrinho, misturada a entulhos, galhos, vindos do mar, após uma forte chuva, no dia anterior. O menino parecia saber do que se tratava o curta, ofertando um objeto,  um signo importante ali, naquele momento, naquele quadro.

Assim, o enredo surgiu entre vozes da personagem Georgeta Gonçalves, suas expressões literárias e experiências profissionais, sons e imagens de natureza e vozes de transeuntes anônimos, que deixaram registrados suas interferências cênicas e no desenho de som.

Performances em tom de denúncia marcam o curta, como a sequência em que a personagem, Georgeta Gonçalves, lê a crônica “Um pouquinho irritada”. Ao terminar de ler, o telefone dela toca,  rompendo com o silêncio e ela atende  um call center de banco que oferece empréstimo consignado para aposentados. Desliga e apela: “toma no %#. Recebo 10 (dez) telefonemas deste por dia, um inferno”, dispara Georgeta.

Interessante, é que seu  livro, “Um Gato No Mercado”, Georgeta traz, exatamente, uma crônica que trata deste e outros tipos de desrespeito, em especial aos idosos no Brasil: “pense numa criatura mal humorada, muito. Façam uma operadora ligar três vezes perguntando se ela é Vera Lúcia, insistam. Ela tem a certeza que não é? Então, a criatura sou eu ontem, pouco antes de entrar no ônibus e dar de cara com um sujeito ocupando dois lugares preferenciais com as pernas bem abertas, uma lata de cerveja na mão e um palito de dentes no canto da boca”. 

Este curta faz parte de um conjunto de ensaios audiovisuais realizados em celular, sem nenhum outro tipo de suporte, pela diretora Elizabete Martins, no Litoral Norte de São Paulo, durante o início deste ano, que contou com o apoio e parceria com a artista visual, fotógrafa e design, Leliane de Castro, que no curta, “A CRIATURA SOU EU ONTEM”, assina assistência de direção, finalização, registros fotográficos e cartaz.

Em fevereiro de 2020, antes da pandemia, as artistas Elizabete Martins Campos e  Leliane de Castro foram recebidas pelo Kaaysá Art Residency, fundada pela galerista Lourdina Jean Rabieh e a escritora e produtora Lucila Mantovani. A residência aposta no hibridismo de linguagens e na interdisciplinaridade e fica localizado em Boiçucanga. Neste período, as duas artistas tiveram momentos intensos de criação, filmando e fotografando uma série de ensaios com as artistas visuais Magui Kampf, Isabelle Passos, Camila Loreta e a escritora Lucila Mantovani, que participavam de uma residência no projeto Kaaysá. O material está em fase de montagem.

“Para mim foi muito potente a vivência e trabalhos desenvolvidos durante a passagem pelo Kaaysá, minha primeira experiência em conhecer de perto uma residência artística. Também foi muito interessante acompanhar a forma de execução do “A CRIATURA SOU EU ONTEM”, que inicialmente não tinha nenhum roteiro ou preparação, e que vi surgir depois de uma fala da personagem, Georgeta, que chamou a atenção da diretora sobre invisibilidade de idosos e, em um final de  tarde, o curta foi surgindo como algo planejado, inclusive com improvisos de transeuntes que pareciam saber do que se tratava aquela mulher com um celular nas mãos, filmando uma outra mulher com um livro nas mãos e outra mulher registrando as duas com uma máquina fotográfica, no caso eu”, diz Leliane de Castro.

Curta dialoga com o livro Gato no Mercado de Georgeta Gonçalves

“Um Gato No Mercado” é um livro de crônicas do cotidiano. É o primeiro livro de Georgeta Gonçalves, 70 anos, ambientalista e educadora ambiental. O bom  humor, muitas vezes ácido, está presente em quase todo o livro. É  um livro  para rir descansar.”

 Trechos do Curta “A CRIATURA SOU EU ONTEM”

 “Nosso tempo é pequeno, nosso tempo é curto. Uma árvore vive mil anos, né? Uma borboleta vive horas, a gente vive anos. E a gente considera que somos a cereja do bolo, e nós não somos a cereja, nós não somos nem cereja, quanto mais do bolo. 

E a gente tá indo, nessa mania de criar lendas, e de parar de pensar.

Então, eu acho que tá faltando a gente pensar um pouquinho, que tudo que a gente jogou nessa água, que é a mesma que vai voltar… A água que eu bebi hoje, a que está na garrafinha, aqui, na minha bolsa, dinossauro já bebeu. Não tem um canudo vindo de Deus, dizendo: “Olha vou chupar a que tá suja e mandar uma nova. Ou seja, nascente não é o lugar onde ela nasce é onde ela passa.

 E a gente tá passando, porque a gente parou de pensar. A gente parou de ter tempo para pensar. A gente precisa ler, ler, ler. Ter informações, citar filósofos, citar cientistas. Que canseira, é tão bom uma rede, é tão bom pensar”, Georgeta Gonçalves

 ***

“Olá meninos mortos, já enterraram seus corpinhos queimados, seus corpinhos furados de bala. Os meninos mortos na lama, já estão enterrados desde antes de morrer, os de Mariana. Meninos mortos no fogo, no tiro. Os que tiveram tempo pediram socorro, pediram ajuda a Deus, ninguém se importou, não tem Deus que salve meninos pobres. Não tem fogo que não queime, não tem lama que não destroce os ossos, não tem tiro dado de tão perto que não mande a vida embora.

As notícias sobre vocês já não são manchetes. Nem uma semana se passou vocês ainda estão apodrecendo ainda a carne e ossos, fragmentos. E tudo que se faz é tentativa de não culpar ninguém, de transformar tudo em papeis, papeis, papeis, que ninguém sabe para onde vão. De mesa em mesa, de tela em tela, ganhando número, letras, talvez até senhas. Enquanto vocês alimentam os vermes debaixo da terra onde corriam felizes, a vida vai se tecendo cruel com os meninos que ainda brincam, vai marcando um a um. É preciso inventar o monstro da estatística, é preciso ter notícias comoventes, é preciso matar meninos”, , Georgeta Gonçalves.

SINOPSE

Um desabafo sobre a situação da criança e idoso do Brasil. Um curta experimental com a escritora e lixóloga Georgeta Gonçalves, na praia de Boiçucanga.

 

FICHA TÉCNICA

“A CRIATURA SOU EU ONTEM”

Experimental, 10:55″, colorido, digital, Brasil, 2020

Roteiro, Direção, Imagens e Montagem 

Elizabete Martins Campos

Assistente de Direção,  Finalização, Registros, Cartaz 

Leliane de Castro

Produção 

Elizabete Martins Campos, Georgeta Gonçalves, Leliane de Castro 

Trechos do livro

Um gato no mercado

de Georgeta Gonçalves

Editora Autografia

Parceria

Circulabit Circuito Laboratorial de Criação e Difusão Audiovisual 

Kaaysá  Art Residency

Áurea Design Integrado, Audiovisual, Mkt

Realização

iT Filmes. Comunicação e Entretenimento

www.itfilmes.com.br

Boiçucanga, São Paulo

Fevereiro de 2020

SERVIÇO

O curta é lançado hoje, 27 de agosto de 2020, às 20h, em rede,  no site da produtora iT Filmes e nas redes sociais dos parceiros e apoiadores do projeto: CIRCULABIT – CIRCUITO DE CRIAÇÃO E DIFUSÃO AUDIOVISUAL EM MULTIPLATAFORMAS, KAAYSÁ ART RESIDENCY, ESCAMBAU CULTURA, ÁUREA DESIGN INTEGRADO, CINEMA NA KOMBI

iT Filmes Comunicação e Entretenimento

https://itfilmes.com.br/itcanal/

Redes sociais Parceiros

Circulabit Circuito Laboratorial de Criação e Difusão Audiovisual

https://www.facebook.com/circulabit.tudomov

Georgeta Gonçalves

https://www.facebook.com/georgeta.goncalves

Kaaysá  Art Residency

https://www.facebook.com/kaaysaresidency

Escambau Cultura

https://www.facebook.com/cambaucultura

Cinema na Kombi

https://www.facebook.com/cinemanakombi

Áurea Design Integrado, Audiovisual, Mkt

https://www.facebook.com/aureadesignintegrado

CIRCULABIT gera impacto além da tela no audiovisual brasileiro

Circuito abriga e difunde filmes, novas ideias, artistas, parceiros e seus projetos

Desde sua fundação a  iT Filmes, Comunicação e Entretenimento afirma seu compromisso com a acessibilidade, difusão e democratização do audiovisual, por isso, em 2017 criou o projeto Circulabit – Circuito Itinerante, Interativo, Laboratorial de Criação e Distribuição em Multiplataformas,  que estimula a produção e circulação audiovisual, por meio de cinco eixos de atuação. 

O Circuito Salas de Cinema promove o lançamento e distribuição de obras audiovisuais independentes em Salas de Cinema, em parceria com diferentes exibidores. O primeiro e bem sucedido filme trabalhado pelo projeto é o longa “My name is Now, Elza Soares”, que em 2018, entrou em cartaz, chegando em 15 capitais brasileiras e, em abril de 2019 estreou em Porto, Portugal.

Um eixo importante do CIRCULABIT é o  PRÊMIO CIRCULABIT, que articulou 5.820  internautas, que interagiram  junto às 17 obras de curtas-metragens e seus realizadores, de diferentes regiões do Brasil, inscritos na iniciativa. 

Os vencedores, ou seja, os curtas que obtiveram mais views na plataforma CIRCULABIT  no YouTube foram “LONELY”, direção Bruno Nogueira Leonardo, “CALAFETAGEM”, direção Adelvan Bantu e “BH NO RITMO DA LUTA”, direção, Dandara Andrade, que receberam como prêmio a exibição em sala de cinema, na pré-estreia do longa “My name is Now”, no Cine Belas Artes, no dia 30 de outubro de 2018, em Belo Horizonte. 

No domingo, dia 21 de outubro de 2018, o projeto ancorou no espaço cultural e bar “Estação Santê”, em Santa Tereza, Belo Horizonte, com o  evento CIRCULABIT NO SANTÊ, com participação especial do DJ Pablo Araújo e da cantora Julia Morena.

Na Perspectiva de ampliar o leque de atuação em parceria com novos realizadores e produtores, foi criado o LABiT – INCUBADORA DE CRIAÇÕES, eixo da plataforma que promove o desenvolvimento de novas obras audiovisuais, sendo um laboratório de pesquisa em crição e distribuição de projetos incubados, buscando interatividade entre produtores, realizadores, público, parceiros e circuitos exibidores. 

Em 2018, a equipe do CIRCULABIT esteve nas Faculdades de Cinema da universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), PUC MINAS e UNA-BH, apresentando o projeto LABiT e conversando com estudantes sobre suas realidades como criadores audiovisuais. 

Atualmente, LABiT incuba a série infantil: “Bucala – A Pequena Princesa de Cabula, aprovado na etapa desenvolvimento, do Fundo Setorial Audiovisual (FSA) e a série “Caminhos Musicais”.

O eixo-cross do CIRCULABIT é siginificado da palavra acessibilidade com seus múltiplos sinônimos como alcance, entrada, comunicabilidade, transitabilidade, abertura, aceitação.

Portanto, o projeto pensa o acesso e democratização do audiovisual junto ao  público geral como um todo, e desenvolve como prioridade o eixo LabAcessibilidade, que realiza atividades inclusivas, afirmativas e formativas com públicos diversos, deficientes, alunos de escolas públicas, universitários, por meio de laboratório de inserção de ferramentas de acessibilidade: Libras, Audiodescrição e Legenda descritiva, realização e apoio a exibições voltadas para pessoas com deficiência física visual e auditiva.

Na segunda edição do CIRCULABIT, o longa “My Name is Now” recebeu as acessibilidades por meio do eixo LabAcessibilidade, em uma parceria com a Sem Rumos – Produtora Audiovisual, que incluiu no filme as acessibilidades: libras, audiodescrição e legenda descritiva.

No dia 11 de dezembro, de 20018, foi realizado pelo LabAcessibilidade, no Cinema Belas Artes, em Belo Horizonte, com sessão gratuita do longa “My name is Now” para portadores de necessidades especiais e alunos da Escola Municipal Maria da Penha dos Santos Almeida, de Betim (MG).

No dia 07 de agosto de 2018, o Cinematógrafo Cineclube, de Passo Fundo, (RS) realizou uma sessão do longa com todas as acessibilidade e no dia 13 dezembro de 2019, foi a vez do  Cine 104, em Belo Horizonte.

Outro braço chave do CIRCULABIT é o CIRCUITO BRASIL – EXIBIÇÕES GRATUITAS, que promove, apoia e incentiva exibições gratuitas, em parceria cineclubes, universidades, entidades e governos. Em 2017, 2018 e 2019, o eixo movimentou pessoas e instituições de diferentes pontos do Brasil.

No dia 21 de agosto de 2019, a UFMG, por meio das Atividades Complementares da Faculdade de Belas Artes, em parceria com o  CIRCUITO BRASIL – EXIBIÇÕES GRATUITAS realizou uma sessão gratuita do longa My Name is Now”, com a presença e bate-papo com a realizadora Elizabete Martins Campos, do assistente de produção e ilustrador Guilherme Aguiar e a produtora Valéria Gomes.

No dia 08 de agosto, de 2018,  o projeto esteve no  Instituto Ramacrisna, em Vianópolis, onde a cineasta e jornalista Elizabete Martins Campos falou para um público de adolescentes. No mesmo dia o projeto esteve no  Rosário, no Centro, seguido de shows de artistas locais. Já no dia 09 e agosto foi a vez do Frei Chico, no PTB, receber o projeto CIRCULABIT.  ambos em Betim, todos gratuitos.

Em 2019, destaque para a participação do CIRCUITO BRASIL – EXIBIÇÕES GRATUITAS, ocorrido no dia 05 de julho, no “Festival Reverbera”, realizado pela Escola Casa Aristides, em Nova Lima, (MG) e, no 24 de julho, no  MAM- Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

Em 2020 o CIRCUITO BRASIL – EXIBIÇÕES GRATUITAS continua recebendo inscrições de instituições de ensino, cineclubes etc. que tenham interesse em exibir o longa “My Name is Now” e os curtas da plataforma CIRCULABIT. A ficha de inscrição estão disponiveis no site www.itfilmes.com.br/circulabit.Em 2017, foi realizada a primeira edição do CIRCULABIT no Cine Santa Tereza (Museu de Imagem e do Som), em Belo Horizonte, como um projeto piloto para lançar a ideia, tendo como tema “o impacto além da tela”, com exibição do curta “Filhos Separados pela Injustiça”, uma coprodução iT Filmes e Movimento das Pessoas Atingidas pela Hanseníase – Morhan. O foco do público foram as personagens do curta, que nunca haviam ido ao cinema.

Em 2018 o o CIRCULABIT foi patrocinada pela SADA TRANSPORTES, por meio da Lei de Incentivo à Cultura do Estado de Minas Gerais, em Parceria  Sinergia Projetos Culturais, Linke,  Studio Cerri, Sem Rumos Projetos Audiovisuais, Áurea Design Integrado.

Nesse movimento seguimos, circulando pelos trilhos das multilinguagens do universo, abraçando e sendo abraçados pelo caminho.
Bora! 

20ª Retrospectiva do Cinema Brasileiro – De 05 a 30 de dezembro 2019

60 filmes que estrearam nos cinemas de novembro de 2018 a outubro de 2019 em Sp

A cantora Elza Soares não precisa de maiores apresentações. Diva da música e com uma grande trajetória, ela conquistou, não só os palcos brasileiros, mas o mundo inteiro. Este não é um filme sobre a carreira da cantora, mas um filme que ela está vivendo. A partir da cantora, vemos um Brasil com um povo criativo, que vence seus obstáculos.

SUPER9 MOBILE FILM FEST INSCRIÇÕES ABERTAS

iT Canal Informa:

Excelente oportunidade!

Brasileiros podem concorrer!!!

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Inscrições até dia 31 de Dezembro ♡

Uma das novidades nesta edição é a categoria para filmes mobile de arquitectura e o grande prêmio Super 9 Mobile.
Prêmios
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– Filme Mobile de Animação (1.500,00 €)
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You’ve got until until December 31st to submit your film to one of the most important smartphone film festivals in the world.
This year, we have a new category for mobile architecture films and the great prize Super 9 Mobile.
Prizes
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Super 9 Grand Prix (6.000,00 €) – intended for the winner of any of the previous categories.

Envia o teu filme através da plataforma / submit your film at https://filmfreeway.com/Super9Mobile

Sessão do filme My Name Is Now, Elza Soares – OAB Betim

Imperdível
Sessão do filme My Name is now, Elza Soares
com bate-papo com cineasta realizadora Elizabete Martins Campos

terça, 27/08/19, às 18:30h
Auditório da OAB Betim
Rua Clotilde Borges, 340, Jardim da Cidade, Betim

 

Informações:
O longa-metragem da cineasta e jornalista mineira, Elizabete Martins Campos, “My Name is Now, Elza Soares” levou 02 prêmios no último dia 14 de agosto, durante a cerimonia da 18ª edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, no Theatro Municipal de São Paulo, realizado pela Academia Brasileira de Cinema (ABC), sendo:

MELHOR LONGA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO – JURI POPULAR
MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL

Produzido e distribuído pela IT Filmes, o longa foi lançado em 2018, em 22 salas de Cinema no Brasil e no exterior, pelo projeto Circulabit – Circuito Laboratorial Itinerante, Interativo de Difusão do Audiovisual

trailer https://vimeo.com/95887894

Realização:
OAB Betim e Comissão da Mulher Advogada e Comissão de Igualdade Racial

Parceria:
#iTfilmes Filmes
#Circulabit – Circuito Laboratorial, Itinerante, Interativo de Difusão do Audiovisual
Circuito Brasil Exibicoes Gratuitas

Nosso muito obrigada ao povo brasileiro!

Com muita alegria e gratidão, em nome de toda equipe “My Name is Now, Elza Soares”, nosso muito obrigado ao povo brasileiro pela escolha do nosso filme como MELHOR LONGA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO – JURI POPULAR e a Academia Brasileiro de Cinema pelo prêmio MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL no GRANDE PREMIO DO CINEMA BRASILEIRO

muita história para contar! Confira:
MELHOR LONGA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO – JURI POPULAR
MY NAME IS NOW, ELZA SOARES de Elizabete Martins Campos. Produção: Elizabete Martins Campos e Tatiana Tonucci por IT Filmes, Comunicação e Entretenimento

MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL
MY NAME IS NOW, ELZA SOARES
Elza Soares e Alexandre Martins