A cantora também é a estrela do documentário ‘My name is now’, de Elizabete Martins Campos, que será exibido no evento. A entrada do evento é franca
Elza, pelo visto, gostou do resultado e, cheia de marra, afirma. “Hoje eu me namoro. Estou apaixonada por mim, Não sei por que não me casei comigo mesma. Se soubesse que era tão gostosa, tão boa, não teria me dividido com ninguém.” O brasiliense pode curtir My name is now, em exibição na quarta-feira (22/7), às 19h30, no Cine Brasília, na abertura da 8ª edição do Latinidades – Festival da Mulher Afro-Latina-Americana e Caribenha. No ano passado, Elza também esteve entre as atrações do evento.
Logo em seguida, por volta das 21h30, Elza se apresenta ao vivo na área externa do cinema acompanhada pelo DJ Ricardo Muralha. No show A voz da máquina, a música e a tecnologia estão lado a lado, numa mistura de MPB, drum & bass e house. O repertório, bem variado, traz canções como Cálice (Chico Buarque), Brasil (Cazuza), Paciência (Lenine) e Vou ficar aqui (Arnaldo Antunes). Não pode faltar, é claro, A carne (Seu Jorge, Marcelo Yuka e Wilson Capellete).
Fragmentos da vida
O documentário My name is now terá sua primeira exibição em Brasília, no Festival Latinidades. A obra, que passou pelo Festival do Rio de Janeiro, é diferente das tradicionais cinebiografias. Elza Soares atua como atriz da própria história, ora falando com seu espelho, ora cantando. “O filme é bem linear e mistura realidade com ficção. Eu queria fazer um documentário que tivesse fragmentos da vida dela e ela aceitou”, comenta a diretora Elizabete Martins.