Livro que se torna obra de vida do brasileiro, Nelson Flores e família conta com campanha solidária para ser publicado e vira tema de curta-metragem 

Depois de desafiar a si mesmo e a todos amigos de classe, quando tinha apenas 12 anos de idade, que escreveria um livro, Nelson Flores, sobrevivente de uma dura e triste realidade que o acometeu a partir de 1955, e tantos outros brasileiros, em diferentes épocas, quando foi atingido pela hanseníase, agora, às véspera de completar 79 anos, em 2022, sente orgulho de ser chamado de escritor, com a publicação do seu primeiro e grande livro com mais de 500 páginas, A Rosa e o Machado: Memórias de um Brasileiro Excluído”, que está preparado para ser impresso e será lançado, em janeiro do próximo ano, mês em que é lembrado o Dia Mundial de Combate à Hanseníase. Veja o  passo a passo para participar:

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Para colaborar e obter o livro impresso e/ou virtual acesse este este link https://www.vakinha.com.br/vaquinha/ajuda-para-criacao-e-edicao-de-livro-autoral

Para realizar seu sonho, o criativo e bom de memória Nelson Flores, conta com a rede de amigos e amigas de diferentes regiões do Brasil, que vêm colaborando com uma campanha solidária, de financiamento coletivo, ou seja uma vaquinha on-line, criada para custear o orçamento de impressão do livro. Os interessados podem participar diretamente do projeto, com reconhecimento na publicação e recebimento de exemplares do livro virtual e/ou impresso.

Em filmagens inéditas, realizadas pela cineasta e  jornalista Elizabete Martins Campos e equipe iT Filmes foram registrados momentos únicos, que nasce em linguagem de curta-metragem documentário, publicado com exclusividade aqui no iT Canal, resultado de horas gravadas na residência dos Flores, em Citrolândia, em Betim sobre o livro que Nelson Flores aguarda ansioso para vê-lo publicado.

No filme, Nelson Flores, fala de como surge a ideia e um pouco do processo de produção do livro, que contou com apoio de diferentes amigos, editores, jornalistas, historiadores, uma rede integrada de colegas, apoiadores e simpatizantes da sua história e da luta pela erradicação da hanseníase no Brasil e no mundo e pela reintegração sócio-econômico-cultural de ex-pacientes de hanseníase. Nelson Flores, é militante, há muitos anos, do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), que tem sido um importante radar da campanha, que vem conquistando corações de diferentes artistas e empresários pela causa. 

O documentário se passa na casa dos Flores, com o escritor Nelson Flores, sua esposa, rainha do seu coração, Dona Zenaide Flores, responsável por pontos altos emocionantes do curta, com sua voz e presença na trilha e cenas e o filho, o ativista social, Thiago Flores, adotado em 1985 e, que hoje se tornou um dos grandes defensores das causas sociais ligados aos direitos humanos das pessoas atingidas pela hanseníase e seus familiares, sendo o responsável por organizar junto a amigos a campanha coletiva para realizar o sonho de Nelson Flores do livro A Rosa e o Machado: Memórias de um Brasileiro Excluído”.

A diretora Elizabete Martins Campos, da iT Filmes, em 2017, realizou o média-metragem de documentário “Filhos Separados pela Injustiça”,  quando conheceu o senhor Nelson Flores, por meio de Thiago Flores, que atuou na pesquisa e produção do filme. Desde então, a produtora se disponibilizou a colaborar e o curta-metragem “A Rosa e O Machado – A Superação Em Livro”, além de apresentar uma forte história por trás do desejo de um homem em escrever e publicar um livro, é uma homenagem ao escritor pela persistência e coragem.

Assista com exclusividade o curta “Família Flores” aqui e não esqueça de participar da vaquinha do livro e compartilhar essa matéria!

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Participe agora da campanha –  https://bit.ly/VakinhaNelson 

Escreva seu nome no sonho de Nelson que virá realidade e ainda ganhe um exemplar 

RECOMPENSAS PARA QUEM COLABORAR:

1- Quem doar a partir de R$ 50,00, ganha um ebook do livro após o lançamento oficial

2 – Quem doar a partir de R$ 100,00, ganha o livro impresso! (Despesas de envio por conta do doador)

3 – A partir de R$ 150,00 ganha o ebook e o livro impresso sem nenhuma despesa de envio. 

Data de entrega estimada das recompensas: fevereiro de 2022, após o lançamento oficial.

Esta é a primeira fase da campanha, se atingirmos a meta, vamos tentar dobrar o recurso. Para que a história de Nelson Flores alcance muita gente e a memória sobre o que aconteceu com as pessoas atingidas pela hanseníase no Brasil jamais seja esquecida.

Dúvidas e maiores informações pelo WhatsApp (31) 996242235

Ficha Técnica

A Rosa o Machado

A superação em livro 

Documentário, direção Elizabete Martins Campos, digital, colorido, 2021

Sinopse

Depois de desafiar a si mesmo e a todos amigos de classe, quando tinha apenas 12 anos de idade, que escreveria um livro, Nelson Flores, sobrevivente de uma dura e triste realidade que o acometeu a partir de 1955, e tantos outros brasileiros, em diferentes épocas, quando foi atingido pela hanseníase, agora, às véspera de completar 79 anos de idade, em 2022, sente orgulho de ser chamado de escritor, com a publicação do seu primeiro e grande livro com mais de 500 páginas, A Rosa e o Machado: Memórias de um Brasileiro Excluído”, que será lançado, em janeiro de 2022, mês em que é lembrado o Dia Mundial de Combate à Hanseníase.

com

Nelson Flores

Zenaide  Flores
Thiago Flores

Roteiro, Direção, Fotografia e Montagem

Elizabete Martins Campos

Finalização

Leliane de Castro

Trilha Sonora

Zenaide Flores

Leliane de Castro


Desenho de som

Elizabete Martins Campos

Leliane de Castro

Realização 

IT Filmes

Divulgação

Circulabit – Tudo Mov

Apoio

Áurea Design integrado. Audiovisual. Mkt

Betim, Citrolândia

julho de 2021

iT Filmes lança curta experimental que reflete situação da criança e do idoso no Brasil, rodado com a escritora Georgeta Gonçalves

Nesta quinta-feira,  27 de agosto de 2020, às 20 horas, a iT FIlmes, Comunicação e Entretenimento,  lança em rede na web “A CRIATURA SOU EU ONTEM”,  curta metragem que trata da invisibilidade do idoso,  das precoces mortes de crianças no Brasil, atravessado com crônicas, poemas e reflexões da escritora e lixóloga, Georgeta Gonçalves, com trechos de seu livro “Um Gato No Mercado”. O trabalho é resultado das experimentações da diretora e jornalista Elizabete Martins Campos,  em filmar com populares, buscando formas em imagens e sons naquilo que cruza suas pesquisas, tempo e lugar, utilizando um celular, como ferramenta de registros e montagem durante o processo.

A partir do universo onde estava imersa (praia de Boiçucanga, no Litoral Norte de São Paulo) a diretora, Elizabete Martins Campos, dialoga com o ambiente, seus elementos naturais, captando sons de mar, vento e até vozes de crianças na areia, que compõem o curta, expressões que surgem na frente do registro,  como a de um garoto que, espontaneamente, recolhe e coloca no ponto de vista da mesma, um lixo plástico na areia: uma rodinha de carrinho, misturada a entulhos, galhos, vindos do mar, após uma forte chuva, no dia anterior. O menino parecia saber do que se tratava o curta, ofertando um objeto,  um signo importante ali, naquele momento, naquele quadro.

Assim, o enredo surgiu entre vozes da personagem Georgeta Gonçalves, suas expressões literárias e experiências profissionais, sons e imagens de natureza e vozes de transeuntes anônimos, que deixaram registrados suas interferências cênicas e no desenho de som.

Performances em tom de denúncia marcam o curta, como a sequência em que a personagem, Georgeta Gonçalves, lê a crônica “Um pouquinho irritada”. Ao terminar de ler, o telefone dela toca,  rompendo com o silêncio e ela atende  um call center de banco que oferece empréstimo consignado para aposentados. Desliga e apela: “toma no %#. Recebo 10 (dez) telefonemas deste por dia, um inferno”, dispara Georgeta.

Interessante, é que seu  livro, “Um Gato No Mercado”, Georgeta traz, exatamente, uma crônica que trata deste e outros tipos de desrespeito, em especial aos idosos no Brasil: “pense numa criatura mal humorada, muito. Façam uma operadora ligar três vezes perguntando se ela é Vera Lúcia, insistam. Ela tem a certeza que não é? Então, a criatura sou eu ontem, pouco antes de entrar no ônibus e dar de cara com um sujeito ocupando dois lugares preferenciais com as pernas bem abertas, uma lata de cerveja na mão e um palito de dentes no canto da boca”. 

Este curta faz parte de um conjunto de ensaios audiovisuais realizados em celular, sem nenhum outro tipo de suporte, pela diretora Elizabete Martins, no Litoral Norte de São Paulo, durante o início deste ano, que contou com o apoio e parceria com a artista visual, fotógrafa e design, Leliane de Castro, que no curta, “A CRIATURA SOU EU ONTEM”, assina assistência de direção, finalização, registros fotográficos e cartaz.

Em fevereiro de 2020, antes da pandemia, as artistas Elizabete Martins Campos e  Leliane de Castro foram recebidas pelo Kaaysá Art Residency, fundada pela galerista Lourdina Jean Rabieh e a escritora e produtora Lucila Mantovani. A residência aposta no hibridismo de linguagens e na interdisciplinaridade e fica localizado em Boiçucanga. Neste período, as duas artistas tiveram momentos intensos de criação, filmando e fotografando uma série de ensaios com as artistas visuais Magui Kampf, Isabelle Passos, Camila Loreta e a escritora Lucila Mantovani, que participavam de uma residência no projeto Kaaysá. O material está em fase de montagem.

“Para mim foi muito potente a vivência e trabalhos desenvolvidos durante a passagem pelo Kaaysá, minha primeira experiência em conhecer de perto uma residência artística. Também foi muito interessante acompanhar a forma de execução do “A CRIATURA SOU EU ONTEM”, que inicialmente não tinha nenhum roteiro ou preparação, e que vi surgir depois de uma fala da personagem, Georgeta, que chamou a atenção da diretora sobre invisibilidade de idosos e, em um final de  tarde, o curta foi surgindo como algo planejado, inclusive com improvisos de transeuntes que pareciam saber do que se tratava aquela mulher com um celular nas mãos, filmando uma outra mulher com um livro nas mãos e outra mulher registrando as duas com uma máquina fotográfica, no caso eu”, diz Leliane de Castro.

Curta dialoga com o livro Gato no Mercado de Georgeta Gonçalves

“Um Gato No Mercado” é um livro de crônicas do cotidiano. É o primeiro livro de Georgeta Gonçalves, 70 anos, ambientalista e educadora ambiental. O bom  humor, muitas vezes ácido, está presente em quase todo o livro. É  um livro  para rir descansar.”

 Trechos do Curta “A CRIATURA SOU EU ONTEM”

 “Nosso tempo é pequeno, nosso tempo é curto. Uma árvore vive mil anos, né? Uma borboleta vive horas, a gente vive anos. E a gente considera que somos a cereja do bolo, e nós não somos a cereja, nós não somos nem cereja, quanto mais do bolo. 

E a gente tá indo, nessa mania de criar lendas, e de parar de pensar.

Então, eu acho que tá faltando a gente pensar um pouquinho, que tudo que a gente jogou nessa água, que é a mesma que vai voltar… A água que eu bebi hoje, a que está na garrafinha, aqui, na minha bolsa, dinossauro já bebeu. Não tem um canudo vindo de Deus, dizendo: “Olha vou chupar a que tá suja e mandar uma nova. Ou seja, nascente não é o lugar onde ela nasce é onde ela passa.

 E a gente tá passando, porque a gente parou de pensar. A gente parou de ter tempo para pensar. A gente precisa ler, ler, ler. Ter informações, citar filósofos, citar cientistas. Que canseira, é tão bom uma rede, é tão bom pensar”, Georgeta Gonçalves

 ***

“Olá meninos mortos, já enterraram seus corpinhos queimados, seus corpinhos furados de bala. Os meninos mortos na lama, já estão enterrados desde antes de morrer, os de Mariana. Meninos mortos no fogo, no tiro. Os que tiveram tempo pediram socorro, pediram ajuda a Deus, ninguém se importou, não tem Deus que salve meninos pobres. Não tem fogo que não queime, não tem lama que não destroce os ossos, não tem tiro dado de tão perto que não mande a vida embora.

As notícias sobre vocês já não são manchetes. Nem uma semana se passou vocês ainda estão apodrecendo ainda a carne e ossos, fragmentos. E tudo que se faz é tentativa de não culpar ninguém, de transformar tudo em papeis, papeis, papeis, que ninguém sabe para onde vão. De mesa em mesa, de tela em tela, ganhando número, letras, talvez até senhas. Enquanto vocês alimentam os vermes debaixo da terra onde corriam felizes, a vida vai se tecendo cruel com os meninos que ainda brincam, vai marcando um a um. É preciso inventar o monstro da estatística, é preciso ter notícias comoventes, é preciso matar meninos”, , Georgeta Gonçalves.

SINOPSE

Um desabafo sobre a situação da criança e idoso do Brasil. Um curta experimental com a escritora e lixóloga Georgeta Gonçalves, na praia de Boiçucanga.

 

FICHA TÉCNICA

“A CRIATURA SOU EU ONTEM”

Experimental, 10:55″, colorido, digital, Brasil, 2020

Roteiro, Direção, Imagens e Montagem 

Elizabete Martins Campos

Assistente de Direção,  Finalização, Registros, Cartaz 

Leliane de Castro

Produção 

Elizabete Martins Campos, Georgeta Gonçalves, Leliane de Castro 

Trechos do livro

Um gato no mercado

de Georgeta Gonçalves

Editora Autografia

Parceria

Circulabit Circuito Laboratorial de Criação e Difusão Audiovisual 

Kaaysá  Art Residency

Áurea Design Integrado, Audiovisual, Mkt

Realização

iT Filmes. Comunicação e Entretenimento

www.itfilmes.com.br

Boiçucanga, São Paulo

Fevereiro de 2020

SERVIÇO

O curta é lançado hoje, 27 de agosto de 2020, às 20h, em rede,  no site da produtora iT Filmes e nas redes sociais dos parceiros e apoiadores do projeto: CIRCULABIT – CIRCUITO DE CRIAÇÃO E DIFUSÃO AUDIOVISUAL EM MULTIPLATAFORMAS, KAAYSÁ ART RESIDENCY, ESCAMBAU CULTURA, ÁUREA DESIGN INTEGRADO, CINEMA NA KOMBI

iT Filmes Comunicação e Entretenimento

https://itfilmes.com.br/itcanal/

Redes sociais Parceiros

Circulabit Circuito Laboratorial de Criação e Difusão Audiovisual

https://www.facebook.com/circulabit.tudomov

Georgeta Gonçalves

https://www.facebook.com/georgeta.goncalves

Kaaysá  Art Residency

https://www.facebook.com/kaaysaresidency

Escambau Cultura

https://www.facebook.com/cambaucultura

Cinema na Kombi

https://www.facebook.com/cinemanakombi

Áurea Design Integrado, Audiovisual, Mkt

https://www.facebook.com/aureadesignintegrado

20ª Retrospectiva do Cinema Brasileiro – De 05 a 30 de dezembro 2019

60 filmes que estrearam nos cinemas de novembro de 2018 a outubro de 2019 em Sp

A cantora Elza Soares não precisa de maiores apresentações. Diva da música e com uma grande trajetória, ela conquistou, não só os palcos brasileiros, mas o mundo inteiro. Este não é um filme sobre a carreira da cantora, mas um filme que ela está vivendo. A partir da cantora, vemos um Brasil com um povo criativo, que vence seus obstáculos.

Sessão do filme My Name Is Now, Elza Soares – OAB Betim

Imperdível
Sessão do filme My Name is now, Elza Soares
com bate-papo com cineasta realizadora Elizabete Martins Campos

terça, 27/08/19, às 18:30h
Auditório da OAB Betim
Rua Clotilde Borges, 340, Jardim da Cidade, Betim

 

Informações:
O longa-metragem da cineasta e jornalista mineira, Elizabete Martins Campos, “My Name is Now, Elza Soares” levou 02 prêmios no último dia 14 de agosto, durante a cerimonia da 18ª edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, no Theatro Municipal de São Paulo, realizado pela Academia Brasileira de Cinema (ABC), sendo:

MELHOR LONGA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO – JURI POPULAR
MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL

Produzido e distribuído pela IT Filmes, o longa foi lançado em 2018, em 22 salas de Cinema no Brasil e no exterior, pelo projeto Circulabit – Circuito Laboratorial Itinerante, Interativo de Difusão do Audiovisual

trailer https://vimeo.com/95887894

Realização:
OAB Betim e Comissão da Mulher Advogada e Comissão de Igualdade Racial

Parceria:
#iTfilmes Filmes
#Circulabit – Circuito Laboratorial, Itinerante, Interativo de Difusão do Audiovisual
Circuito Brasil Exibicoes Gratuitas

VOTAÇÃO GRANDE PRÊMIO DO CINEMA BRASILEIRO 2019

Seguimores, bom diaaaa!!! bora!!!! Vote nowwww neste link: bit.ly/2XHgHlA em Melhor Documentário
MY NAME IS NOW, ELZA SOARES
Link na bio!!!!

Passo a passo:
1) Entre no link bit.ly/2XHgHlA
2) Preencha seus dados e clica em próxima
3) vote em Melhor ficção e clica em próxima
4) Vote em Melhor Documentário em MY NAME IS NOW, ELZA SOAERS – clique em próximo
5) vote em Melhor Longa Estrangeiro e clique em próxima
6) Vote em Melhor Longa Ibero Americano e clique em próxima
7) Clique em Confirmar e clique em Enviar

PRONTO!
#GBdoCInema #MyNameisNowElzaSoares #AcademiaBrasileiradeCinema #ElzaSoares #ITFilmes #Circulabit #audiovisual

8 documentários imperdíveis de música para ver em 2015 – M DE MULHER

Uma seleção para olhos e ouvidos! 🙂

Trailer My Name Is Now, Elza Soares. Diretora Elizabete Martins Campos

 

Sinopse: Quem é Elza Soares? É muito mais do que uma cantora de extrema importância para a cultura brasileira. Elza Soares é uma força. E é exatamente isso que esse documentário procura mostrar. Peça indispensável para quem quer conhecer – e entender – mais a fundo o rico universo musical do Brasil.

Saiba mais: https://mdemulher.abril.com.br/cultura/8-documentarios-imperdiveis-de-musica-para-ver-em-2015/

“My Name Is Now” é o único mineiro entre finalistas do Prêmio Netflix – O TEMPO

Longa-metragem da mineira Elizabete Martins Campos retrata a história de Elza Soares de forma poética, com músicas, cenas ao vivo e performances

Por LUCAS BUZATTI – 28/09/16 – 17h18

O filme descortina a história de Elza Soares por meio de uma narrativa musical e performática
Foto: Paolo Giron/Divulgação

“Parece que eu nasci agora. Tudo meu é ‘now’”, sintetiza Elza Soares. De fato, o tempo presente é o que rege a caminhada da carioca. Se, em 2.000, Elza foi considerada a “cantora do milênio” pela BBC de Londres,15 anos depois ela manteve o posto, com louvor, ao lançar “A Mulher do Fim do Mundo”, um dos discos brasileiros mais aclamados pela crítica no ano passado. Em 2016, a Voz do Brasil volta aos holofotes numa empreitada audiovisual: o filme “My Name Is Now”, dirigido por Elizabete Martins Campos. Realizado pela IT Filmes, produtora cinematográfica de Betim, o longa é o único mineiro entre os 10 finalistas do Prêmio Netflix, cuja votação online pode ser feita até o dia 3 de outubro, pelo link www.premionetflixbr.com/movie/5.

Elizabete Martins Campos conta que o argumento do filme surgiu quando ela buscava um conceito para seu primeiro longa-metragem. “Sempre gostei de retratar o Brasil, de falar de temáticas impregnadas no imaginário coletivo, de culturas e referências históricas. Quando comecei a pensar em qual seria meu primeiro longa, fiquei encantada ao me deparar com Elza durante uma entrevista para o programa ‘Agenda’, da Rede Minas, onde trabalhei por quatro anos”, relembra.

Diante de Elza Soares, a diretora percebeu um guarda-chuva temático que ia muito além da música. “Vi nela assuntos que me interessavam como argumento para o projeto. Elza é um ícone da cultura brasileira. Mulher negra, de periferia, dona de uma das vozes mais potentes do samba, que inclusive completa 100 anos em 2016”, defende. “Quando ela se casou com Mané Garrincha, consumou o casamento entre o samba e o futebol. Queria mostrar esse perfil, que fala tanto da sociedade brasileira. Além de tudo, é uma personagem que traz consigo a música. As letras das canções contam toda a sua história”, diz.

Com a personagem definida, Martins Campos começou a produção do filme, em 2008, de forma modesta. “Comecei filmando sozinha, câmera na mão, enquanto buscava apoio. Decidi que, se desse errado, faria um documentário experimental apenas com as minhas imagens”, conta. “Mas fui desenvolvendo o projeto e, em 2012, consegui apoio do BMG e montamos uma equipe de cinema, que começou a filmar no mesmo ano”, afirma a diretora mineira.

Com novos aportes, “My Name Is Now” ganhou outra proporção: 75 pessoas trabalhando, 60 terabytes de arquivos, 150 horas de gravação e 1.825 dias de produção. “Fizemos a primeira exibição no Festival de Cinema do Rio, em 2014, quando recebemos quatro indicações. Depois disso, o filme já passou por 17 festivais nacionais e internacionais”, celebra, apostando em novas conquistas.

“O Prêmio Netflix foi uma surpresa. Não esperávamos, já que é um filme totalmente independente”, diz a diretora. “É uma chance única de colocar o filme num catálogo global, uma visibilidade que coroa o trabalho. Também estamos buscando patrocínio para colocá-lo em salas de cinema e nos circuitos escolares e de cine-clubes antes de junho de 2017, que é quando o filme entra na Netflix, caso seja um dos vencedores do prêmio”, completa.

Elza por Elza. Segundo Elizabete Martins Campos, “My Name Is Now” traça a história de Elza soares por meio de uma narrativa pessoal e poética. “O filme tem apenas Elza em primeiro plano, e se apoia em duas estruturas, uma musical e outra performática”, diz.

A diretora ressalta que a performance fica por conta das imagens em que Elza aparece conversando com um espelho. “A primeira cena mostra Elza chegando em casa e conversando com o espelho, num papo que pode ser com ela mesma, com o público, com qualquer um. A partir dali, ela vai contando os altos e baixos de sua saga”, afirma.

Costurado por músicas e cenas de Elza ao vivo, o longa traça a caminhada da carioca de forma não linear. “A história dela está ali, mas não desenhada. A intenção da direção foi potencializar essa voz tão múltipla e representantiva. Ali estão várias Elzas falando para outras tantas Elzas”, finaliza.

Votação. Dez produções nacionais concorrem ao Prêmio Netflix, sendo “My Name Is Now” a única mineira. Para votar, acesse, até o dia 3 de outubro, o link www.premionetflixbr.com/movie/5.

saiba mais: https://www.otempo.com.br/diversao/magazine/my-name-is-now-e-o-unico-mineiro-entre-finalistas-do-premio-netflix-1.1378277

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Prêmio Netflix: assista aos trailers dos filmes que estão na disputa – ROLLING STONE

Fotografia Elizabete Martins Campos

REDAÇÃO PUBLICADO EM 14/09/2016, ÀS 14H57 – ATUALIZADO EM 15/09/2016, ÀS 11H34

My Name Is Now (2014), de Elisabete Martins Campos

Elza Soares chega, cara a cara, ultrapassa tempo, espaço, perdas e sucessos. Em um rito fílmico, nua e crua, ao mesmo tempo frágil e forte, real e sobrenatural, ela incorpora a ancestralidade brasileira, transcende em música e canta gloriosamente em My Name Is Now.

acesse em: https://rollingstone.uol.com.br/artigo/netflix-lanca-segunda-edicao-do-premio-netflix-veja-os-trailers-dos-concorrentes/